Conforme informa o Ministério de Minas e Energia (MME) através do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031), caminhões a bateria e a célula de hidrogênio não devem deslocar parcelas significativas de demanda antes de 2030, confira outros pontos sobre a demanda global por petróleo.
Além disso, o aumento da escala de produção do hidrogênio enfrenta desafios significativos e requererá investimentos vultosos e de longo prazo em infraestrutura.
Choques nos preços de petróleo provocaram perdas permanentes de consumo, causadas pelas recessões que acompanharam esses choques, assim como por investimentos em eficiência energética e adoção de novas fontes de energia, informa o Ministério de Minas e Energia (MME).
A conjuntura atual não parece favorecer um novo superciclo de preços. A ascensão do tight oil de ciclo curto, os elevados estoques, a elevada capacidade ociosa da Opep+, as reservas provadas fora da Opep+, a ascensão do gás natural, de energias renováveis, veículos elétricos, investimentos em hidrogênio e pressões ambientais tornam um novo superciclo improvável.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a demanda mundial por petróleo caiu 2,3 bilhões de barris em 2020 em relação a 2019.
Essa queda e a intensificação de políticas ambientais podem reduzir permanentemente a demanda de petróleo no longo prazo, exigindo menos oferta ao longo dos anos, analisa o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031), conforme divulgação do Ministério de Minas e Energia (MME).
Conforme análise do Ministério de Minas e Energia (MME), as vendas de veículos elétricos dispararam na Europa com a introdução de diversos incentivos. 18 das 20 principais montadoras mundiais anunciaram metas para a produção de veículos elétricos.
Contudo, o estoque de veículos a combustão interna tornará limitado o impacto na demanda de petróleo até a década de 2030, informa o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031).
A infraestrutura de recarga exige investimentos elevados, o que, em conjunto com maiores preços de energia, pode adiar a disseminação de veículos elétricos em países emergentes. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a demanda por baterias pode aumentar mais de sete vezes até 2030.
Mesmo considerando a construção de novas fábricas nos EUA, Europa e China, pode não haver capacidade produtiva suficiente para os cenários mais otimistas de veículos elétricos. A IEA projeta um aumento de quatro vezes na demanda mineral para tecnologias limpas até 2040.