7 tendências para o mercado de e-commerce em 2023
Entre os destaques levantados estão omnichannel, big data, inteligência artificial, mobile commerce, social commerce, marketplaces e personalização
O ano de 2022 trouxe um crescimento de 75% no e-commerce brasileiro, segundo a EShopper, ferramenta comparativa deste mercado. Porém, para 2023 a expectativa é de consolidação de novos modelos de negócios, o que inclui o e-commerce. A tecnologia será algo que vai direcionar o crescimento desse mercado daqui para frente e a empresa separou sete tendências tecnológicas para este ano:
Omnichannel
Estratégias omnichannel são responsáveis por melhorar a experiência e relacionamento com o cliente nos diferentes pontos de contato, tipo de e-commerce e canais de vendas. Segundo pesquisa realizada pela All iN e Social Miner, em parceria com a Opinion Box, 60% dos brasileiros passaram a consumir de forma híbrida, utilizando o varejo online e o físico.
É importante esclarecer que faz parte da estratégia omnichannel não só oferecer múltiplos canais de compra, mas também garantir que eles conversem bem entre si e que sejam integrados.
Big Data
Usado para definir um grande volume de dados que analisados e interpretados podem prever ou responder algo, o conceito big data recolhe informações que podem ser obtidas internamente ou externamente de fontes diversas, como cadastro de clientes, redes sociais, pesquisa externa, análises de mercado, etc.
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O uso correto e estratégico dos dados, servem para otimizar diversas ações de escalabilidade do e-commerce como aumento do retorno sobre investimento (ROI), redução do custo de aquisição de cliente (CAC), mais tráfego de consumidores em seu e-commerce e maior taxa de conversão de vendas. Dentre as implementações de frontend de maior destaque que podem contar com o auxílio de Big Data estão as estratégias de cross-sell, em que vitrines de recomendações de produto baseadas em dados de histórico de busca do usuário são dispostas durante a navegação.
Inteligência artificial
Um case de sucesso envolvendo inteligência artificial é o Carrefour em 2020. Através da aplicação de softwares para analisar os KPIs com mais facilidade e o desenvolvimento de serviços como a Carina, uma espécie de assistente digital para o consumidor, as vendas do marketplace cresceram 61,7% comparadas ao mesmo período de 2019, representando 21,6% do GMV total no terceiro trimestre.
Recomendação inteligente, pop ups de retenção e experiência personalizada são exemplos funcionais da revolução digital causada pela entrada da inteligência artificial nos e-commerces.
Mobile commerce
Uma pesquisa realizada pela StartSe em parceria com o instituto Pesquisa na hora, mostra que nove em cada dez brasileiros já têm o hábito de fazer compras ou pagamentos online. Os dados apontaram que cerca de 57% dos consumidores têm costume de fazer compras ou pagamentos online com frequência. O número cresce para 86,3% quando se soma aqueles que usam meios digitais “às vezes”.
Quando se fala em mobile commerce, é preciso ter uma atenção especial sobre a performance do site que, em diversos casos, tende a ser menor na utilização do mobile quando comparada ao desktop.
Marketplaces
Em linhas gerais, o marketplace funciona como um “shopping virtual”, onde os interessados podem comparar preços, materiais e avaliações de vários profissionais. Já os vendedores podem divulgar seus produtos e serviços neste grande e-commerce.
Quem é dono do marketplace consegue intermediar negócios e lucrar com as conexões estabelecidas. Outra super vantagem é que o administrador de marketplace não precisa se preocupar com fornecedores, estoque, fabricação ou entregas de produtos.
Vale lembrar que normalmente, o dono do marketplace cobra uma comissão em cima das vendas realizadas ou uma mensalidade dos vendedores. Por outro lado, o administrador do “shopping online” cuida do marketing e garante a visibilidade estratégica do seu negócio. Entre as vantagens da modalidade estão mais visibilidade, boom de vendas e escalabilidade.
Social commerce
Social commerce nada mais é que uma estratégia de vendas que utiliza as redes sociais para se aproximar do consumidor e vender mais. Seja através de conteúdos, anúncios pagos, ações com influenciadores, o importante é chegar no objetivo final: converter o consumidor ativo nas redes sociais. É importante lembrar que além de vendas, a rede social é uma excelente ferramenta para fidelizar sua clientela.
Entre as redes sociais, o Instagram é responsável por 87% das vendas, validando seu potencial para social commerce. Isso porque, grande parte do público consumidor economicamente ativo marca presença nesta plataforma.
Personalização
A personalização é uma estratégia que aposta na exclusividade e na individualidade de cada consumidor, oferecendo produtos, serviços ou experiências verdadeiramente impactantes na vida do lead interessado. Mas para isso acontecer, é preciso identificar traços, características e necessidades, e só assim, oferecer soluções para cada pessoa ou grupos pequenos e específicos de pessoas. Entre os tipos de personalização disponíveis para o e-commerce estão de produtos, conteúdo, navegação e atendimento.