A limpeza da faixa de 3,5 GHz, utilizada para implantação do sinal de telefonia móvel 5G, poderá começar nas regiões metropolitanas do país, tanto nas capitais quanto no entorno das cidades com mais de 500 mil habitantes, de acordo com informações oficiais do Ministério das Comunicações.
5G: limpeza da faixa de 3,5 GHz e a nova parabólica digital
A decisão foi tomada na última terça-feira (11), em reunião do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), destaca a divulgação oficial.
Gaispi
O Gaispi deliberou que a Siga Antenado – Entidade Administradora da Faixa (EAF) – poderá iniciar nessas cidades as ações para a migração da recepção de TV aberta por antena parabólica, da banda C para a banda Ku.
Dessa forma, será possível iniciar a distribuição e instalação dos kits com novas antenas parabólicas digitais, explica o Ministério das Comunicações. Ao todo, serão contemplados 505 municípios.
Recepção de sinal
De acordo com a divulgação oficial, a decisão levou em conta os ganhos logísticos, que serão obtidos no processo de distribuição e instalação dos kits de recepção. Além disso, haverá melhor aproveitamento da comunicação da migração, destaca o Ministério das Comunicações.
A intenção do Gaispi é ampliar a eficiência do processo com o melhor uso dos recursos financeiros aportados na entidade. Isso porque as ações para a liberação da faixa de 3,5 GHz já estão em andamento nas capitais (onde o sinal 5G está ativado) e nas cidades com mais de 500 mil habitantes.
Parte do processo
O Ministério das Comunicações explica que a ação de limpeza ainda não significa a disponibilização da faixa de 3,5 GHz para a ativação do sinal 5G nas 505 cidades a partir de janeiro de 2023.
Contudo, o Gaispi ressalta que a migração abre caminho, oportunamente, para uma possível antecipação da liberação da faixa nesses municípios. Para tanto, é imprescindível a conclusão das ações de mitigação das interferências nas estações receptoras do Serviço Fixo por Satélite.
Parabólica digital
De acordo com o Ministério das Comunicações, quem recebe as transmissões da TV aberta com antena parabólica (TVRO) precisa adaptar o equipamento para evitar eventuais interferências.
As famílias inscritas no CadÚnico (o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) que recebem sinal da TVRO podem solicitar à Siga Antenado (EAF) o kit gratuito para a adaptação do equipamento.
Portanto, para saber se a sua família tem direito ao kit e realizar o agendamento da instalação, é preciso acessar o site da Siga Antenado (www.sigaantenado.com.br) ou ligar para o telefone 0800-729-2404, conforme divulgação oficial do Ministério das Comunicações.