5G: após Brasília, mais quatro capitais deverão receber o sinal ainda este ano
Tecnologia aumentará a velocidade de conexão entre vários dispositivos
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fez um anúncio na última segunda, relativo a ativação do sinal 5G em Brasília, que deverá ser feito nesta quarta (06/07). A princípio, outras quatro cidades receberão a tecnologia, ainda sem data definida. São elas: Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e João Pessoa.
A Entidade Administradora de Controle de Faixa que determinou as próximas cidades a receber o sinal de 5G. Ademais, os nomes foram informados durante a reunião extraordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi).
O grupo foi criado pela Anatel e busca implementar o 5G no país na faixa de 3,5 Gigahertz. Durante a reunião, foi autorizado a Brasília começar a quinta geração de internet móvel nesta quarta-feira. Desse modo, o Gaispi é composto por técnicos da Anatel, pessoas ligadas ao Ministério das Comunicações, e as operadoras Claro, Tim e Vivo.
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O que é 5G
O 5G é considerado a quinta geração de internet móvel de banda larga. Ele começou a sua implementação ainda em 2018, por empresas de telefonia celular espalhadas por todo o mundo. Em suma, é o substituto do 4G que provê atualmente a conectividade para a grande maioria dos dispositivos tecnológicos.
A nova tecnologia promete um aumento exponencial na velocidade das conexões. Possui como grande vantagem a conexão com vários dispositivos à rede, ao mesmo tempo. Todavia, o 5G pode, inclusive, ser utilizado em carros autônomos, sem motoristas.
Países como os Estados Unidos, China, Alemanha, e Japão estão mais avançados na implantação do 5G. O Brasil ainda está começando a introduzir a nova tecnologia. Espera-se que até o final do ano todas as capitais tenham 5G.
O G significa geração e vem avançando com o desenvolvimento tecnológico. Na época do 3G, por exemplo, só era possível enviar mensagens utilizando a internet no celular. Com o 4G, passou-se a baixar serviços de streaming e a assistir vídeos.
Com o 5G há um grande aumento de velocidade de conexão. É possível ligar vários objetos ao mesmo tempo, sem perda da qualidade do sinal. Pode-se conectar drones, automóveis, relógios e muito mais.
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Como o 5G funciona
Como as tecnologias anteriores, o 5G funciona através das ondas de rádio. No entanto, sua banda larga móvel é bem maior. A sua velocidade pode chegar a até 10 Gbps, cerca de 100 vezes mais rápido do que no 4G.
Para que o 5G funcione corretamente, as operadoras precisam instalar as suas antenas nos locais onde há armações de 4G. As duas tecnologias deverão funcionar ao mesmo tempo enquanto há uma mudança entre os sistemas.
Estima-se que será preciso instalar até dez vezes mais antenas no país em prédios e postes altos para replicar sinal do 5G. Além disso, será preciso renovar a rede de fibra óptica. É bastante trabalho, mas a nova tecnologia irá permitir várias possibilidades, inclusive nos atendimentos médicos, na produção industrial e automotiva.
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Instalação em Brasília
Depois de autorizar o funcionamento do 5G em Brasília, o Gaisp informou que a nova geração de internet móvel deverá cobrir cerca de 80% do Distrito Federal. Cada uma das três operadoras que irão realizar o processo de implementação, já instalou cerca de 100 antenas em lugares estratégicos da cidade.
A maior concentração de antenas 5G fica na região do Plano Piloto, e na área central de Brasília, onde encontram-se a Esplanada dos Ministérios, e as sedes do Legislativo, Judiciário e Executivo.
O grupo só poderia autorizar o funcionamento do 5G em Brasília, no caso de as operadoras instalarem 33 estações no Distrito Federal sem atrapalhar o sinal de TV das antenas parabólicas, para liberar as faixas de 3,5Ghz. No entanto, para funcionar, as operadoras têm ainda que pagar uma taxa de R$1.340 sobre cada estação, para começarem a funcionar.
Há um prazo estipulado de até setembro para a implementação do 5G nas outras capitais. Na verdade era para as operadoras iniciarem o trabalho em junho, mas houve problemas com a logística da importação dos equipamentos necessários para a utilização da tecnologia.
Brasília saiu na frente por conta da menor exigência sobre os equipamentos. As próximas cidades contempladas devem ser São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa.