Relatório British Council, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), aponta que 46% do total de pesquisadores dos países da América Latina e do Caribe são mulheres, mas ainda há disparidade de gênero no meio científico. O lançamento do relatório está previsto para esta segunda-feira, dia 14 de março.
De acordo com o levantamento, as mulheres alcançaram a paridade de gênero na ciência nos últimos anos entre os pesquisadores da América Latina e do Caribe. No entanto, ainda há muita desigualdade de gênero no acesso a temas científicos.
Segundo a ONU, a América Latina, o Caribe e a Ásia Central são as únicas regiões em todo o mundo que alcançaram a paridade na proporção de investigadores do sexo feminino para o masculino, considerando todas as áreas de pesquisa.
É preciso que um índice de 45% e 55% dos investigadores sejam mulheres para chegar à paridade. De acordo dados divulgados pela Unesco em 2020, a porcentagem média global de mulheres investigadoras era de 33%.
No entanto, quando são consideradas apenas as de tecnologia, engenharia e matemática, ainda há uma grande disparidade. Em países como Bolívia e Peru, a porcentagem de mulheres investigadoras que trabalham em engenharia e tecnologia é de apenas 20%.
De acordo com o especialista regional de Programa, Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação da Unesco, Guillermo Anlló, o relatório revela a dificuldade das mulheres de atuarem nessas áreas na América Latina e no Caribe.
Segundo ele, os dados são “um ponto de partida para tomar decisões que apoiem e facilitem carreiras em STEM para mulheres”.
Com informações da Agência Brasil.
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