Já foram abertos mais de 27 mil processos pela Defensoria Pública da União sobre beneficiários que não receberam o auxílio emergencial de R$ 600. O número equivale aos recebimentos desde o fim de maio. Ou seja, desde o fim de maio, a DPU recebe pelo menos 1 mil ações a cada dia útil.
A Defensoria Pública da União está presente em 30% dos municípios do Brasil. A lista completa de locais em que está presente está disponível em seu site oficial. De acordo com a Caixa Econômica Federal, 64,1 milhões de brasileiros já receberam o auxílio de R$ 600. Mas, recentemente, a Controladoria-Geral da União divulgou que 317,2 mil servidores públicos receberam o benefício indevidamente. Com o número, foram gastos R$ 223 milhões em pagamentos irregulares.
No dia 16 de junho, a Defensoria Pública da União fez acordo com o Ministério da Cidadania e a partir desta segunda-feira, 22 de junho, quem teve o cadastro negado para o auxílio de R$ 600 poderá entrar com pedido de contestação no órgão, sem necessidade de judicialização.
A parceria, que elimina a necessidade de judicialização do caso, foi criada pensando em auxiliar quem teve o benefício negado por desatualização no cadastro, para que esse grupo possa resolver a situação mais rapidamente e com menos burocracia.
Para os demais
O Ministério da Cidadania deu um prazo para liberação do calendário da 3ª parcela do auxílio emergencial no valor de R$600. De acordo com informações da pasta, o cronograma vai ser detalhado a partir desta semana.
O Ministério, comandado pelo ministro Onyx Lorenzoni, não se comprometeu em divulgar uma data específica para liberação do calendário.
Na quinta-feira, 18 de junho, o Ministério da Economia revelou que o total gasto com o auxílio emergencial, até o momento, já é de mais de R$ 81 bilhões. No valor já é considerado o pagamento da terceira parcela para os beneficiários do Bolsa Família.
De acordo com informações da pasta, 63,5 milhões de brasileiros, levando em conta todas as categorias de beneficiários, receberam os recursos de R$ 600 ou R$ 1.200.
A Caixa efetua os pagamentos, enquanto o Ministério da Cidadania é responsável pela liberação do calendário.
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