Tecnologia

WhatsApp e TSE se juntam para evitar disparos em massa nas Eleições 2022

Afim de evitar a propagação em massa de fake news durante as eleições deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fez uma parceria com o WhatsApp. A intenção é aprimorar uma ferramenta que impede o compartilhamento simultâneo automatizado de propagandas eleitorais.

Durante as eleições de 2018 houve uma grande disseminação de inverdades e de propagandas políticas eleitorais, inclusive, por meio do WhatsApp. Pensando nisto, o TSE fez uma parceria com o mensageiro para combater qualquer tipo de boato que gere desinformação e ataques.

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Desta forma, a pessoa que receber mensagens suspeitas durante as eleições pode fazer um denuncia pelo site do TSE, ao preencher um formulário. A ação fará com que a mensagem seja verificada e caso faça parte de uma divulgação ilegal, será cortada do WhatsApp.

Além disso, os responsáveis pela conta no mensageiro podem ter os perfis banidos do aplicativo. A situação fica ainda mais grave caso os disparos de mensagens estejam ligados a alguma campanha, sujeito a sanções e cassação da chapa.

O ministro e presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, esteve em reunião virtual com o chefe do WhatsApp, Will Cathcart, na última quinta-feira (27). Na ocasião foram alinhadas as condições do canal de denúncias.

Também ficou estabelecido que as intenções do TSE e monitoramento do mensageiro não prejudicariam o desemprenho do WhatsApp durante as eleições no país.

De acordo com Dario Durigan, chefe de políticas públicas do WhatsApp no Brasil, as chapas que usam o compartilhamento em massa prejudicam a democracia e interferem nas demais campanhas.

“Qualquer usuário pode denunciar ao TSE. Isso fortalece uma mensagem que eu tenho passado ao mundo político: não contrate disparo em massa, não faça marketing político no WhatsApp”, disse.

Ainda na reunião com o WhatsApp, Barroso ressaltou que embora seja inevitável alguns disparos, a melhoria no combate às fake news “deve partir de medidas concretas e políticas das próprias plataformas”.