O ano letivo de 2021 nas universidades públicas deve iniciar por meio do ensino remoto. De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a exceção é apenas para os anos finais de cursos que exigem aulas práticas, como estágios, por exemplo. Esse é o caso das licenciaturas e de cursos como os da área de saúde.
Um levantamento da Andifes sobre os calendários de aulas tem analisado quando iniciam e finalizam os semestres e o método de ensino. De acordo com Gustavo Balduíno, secretário da Andifes, os dados apontam que não houve caso de universidade que definiu volta às aulas com ensino presencial. Em nota, ele afirmou que “A maioria das universidades tem planos. Esses planos condicionam o retorno presencial às condições epidemiológicas”. As universidades públicas têm autonomia para definir os calendários e as datas de retorno ainda estão sendo definidas.
Particulares retomarão as aulas em 1º de março
Nas faculdades particulares o cenário é um pouco diferente, pois devem seguir uma portaria do MEC, que estipula esta a data de 1º de março. No entanto, segundo a Abmes (Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior), o método de ensino dependerá da situação da pandemia em cada local.
Nesse sentido, o diretor da Abmes, Celso Niskier, informa:
“A portaria do MEC estabelece as condições para a volta com segurança das aulas presenciais a partir de 1º de março. As instituições de educação superior de todo o Brasil já estão se preparando para esta volta. Algumas voltarão com aulas remotas por mais um tempo devido às condições sanitárias locais que impedem a volta presencial. Outras já estão voltando com as atividades práticas, principalmente aqueles que oferecem cursos nas áreas de saúde e engenharia”.
Desse modo, algumas unidades de ensino planeja o 1º semestre com aulas remotas, como no DF, e outras cogitam o ensino híbrido. No entanto, tanto instituições públicas quanto as particulares dependem da condição local para determinar o formato de ensino.
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