Volta às aulas: Educação Infantil requer cuidados diferenciados, diz secretário - Notícias Concursos

Volta às aulas: Educação Infantil requer cuidados diferenciados, diz secretário

O Ministério da Educação (MEC) vem demonstrando através de planejamentos ser a favor da retomada das aulas. Contudo, secretário da Educação do município de Salvador, Bruno Barral, defende que a volta às aulas na educação infantil requer cuidados especiais.

Para o secretário, a educação infantil não deve fazer parte da primeira etapa de retorno das aulas nas escolas, por conta da faixa etária dos alunos.

Nesse sentido, o secretário considera que os alunos desse nível não têm maturidade suficiente para cumprir o protocolo de biossegurança estabelecido para a reabertura das instituições de ensino.

Considerando a idade dos alunos, entre 0 e 5 anos, Barral teme que os alunos não tenham disciplina para respeitar as recomendações do MEC e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesse sentido, o secretário afirmou em encontro on-line, promovido pela organização Todos Pela Educação, que a educação dos pequenos é perpassada pelo contato, com o compartilhamento de brinquedos e objetos. Logo, a volta às aulas na educação infantil requer maiores cuidados na reabertura das escolas.

Assim, Barral ressaltou a necessidade de criação de estratégias. Uma das estratégias seria a utilização de todos os espaços das escolas, com grupos menores de estudantes.

O rodízio de alunos foi uma das possibilidades mencionadas pelo secretário.

Efeitos da pandemia

Em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, as escolas infantis e demais instituições de ensino foram fechadas em março. Com as aulas suspensas há mais de 3 meses, o MEC, os governos estaduais e prefeituras vêm estudando maneiras de retomada das aulas.

Nesse sentido, o ministério criou protocolo de segurança para o retorno das aulas presenciais. O protocolo consiste em diretrizes que devem ser seguidas pelas instituições como forma de evitar o contágio com o vírus.

Além disso, o MEC prevê repasse de verbas para auxiliar as instituições a cumprirem as recomendações do protocolo, como a utilização de máscaras e o uso de álcool em gel para higienização das mãos, por exemplo.

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