O terceiro trimestre de 2021 registrou uma leve queda na taxa de desemprego, caindo para 12,6% e registrando resultados positivos em 20 das 27 unidades da federação, segundo os dados que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As maiores taxas de desemprego foram registradas em Pernambuco (19,3%) e Bahia (18,7%). As menores taxas de desemprego foram registradas em Mato Grosso (6,6%) e Santa Catarina (5,3%).
Já a taxa de desocupação por regiões passou de 14,6% no segundo trimestre para 13,1% na região Sudeste. O Nordeste segue com a maior taxa de desocupação, caindo de 18,3% para 16,4%. A região Sul é a que melhor se saiu neste ranking, com 7,5%.
A taxa de desemprego foi de 10,1% para os homens e 15,9% para as mulheres, ficando em 10,3% para as pessoas brancas e acima da média para pretos e pardos, 15,8% e 14,2% respectivamente.
Em relação a população que está fora da força de trabalho, os pardos representam 46,8%, sendo seguidos pelos brancos com 43,1% e pretos, 8,9%. No comparativo com o segundo trimestre, a participação dos pardos diminuiu, enquanto a dos brancos e pretos aumentou.
Mesmo que tenha acontecido uma queda na taxa de desemprego no terceiro trimestre, o rendimento médio real do brasileiro segue caindo e uma das causas para isso são os trabalhadores informais, que trabalham sem direitos trabalhistas e que representam um número cada vez maior no país.
Outro índice que foi apontado na pesquisa do IBGE, é referente ao número de desalentados no país, que são aquelas pessoas que revelam já terem desistido de procurar trabalho.
O estado do Maranhão com 17,6%, seguido de Alagoas com 15,1% e que assim registraram os maiores índices de desalentados no Brasil. Os estados com os menores índices foram Mato Grosso do Sul (1,2%) e Santa Catarina (0,7%).
Já entre os maiores percentuais de empregados com carteira assinada, aparece em primeiro lugar Santa Catarina (89,2%) , Rio Grande do Sul (82,9%), São Paulo (81,8%) e Paraná (80,9%). Os menores são o Pará (52%) e Maranhão (49,6%).
Entre os estados com a maior parcela da população trabalhando como informais, aparece o Amapá (38,2%), seguido do Amazonas (36,4%). O Distrito Federal é a federação com o menor índice desta categoria, com 21,5%, seguido de São Paulo com 23,4%.
Já entre as maiores taxas de informalidade, aparecem os estados com o maior número de desempregados, com a liderança do Pará (62%), seguido do Amazonas (59,3%) e Maranhão (59%). O estado com o menor número de informais é Santa Catarina, com 26,6%, acompanhado de São Paulo (30,6%) e conclui a lista o Distrito Federal.