Há oitos anos, o Brasil se preparava para as Olimpíadas no Rio de Janeiro. O evento mundial ficou eternizado na mente dos brasileiros e em 17 moedas de 1 real, que traziam estampas de modalidades olímpicas e paralímpicas, dos mascotes dos jogos e da bandeira.
À época, as pessoas torciam para encontrar estes itens, pois eram atraentes e únicos, visto que as demais moedas de 1 real não tinham estas cunhagens. E quem conseguiu completar a coleção está conseguindo vender os exemplares por valores bastante expressivos no país.
Para comemorar a realização das Olimpíadas no Brasil, o Banco Central lançou as moedas, que se tornaram uma das principais marcas do evento. Como são itens raros, pois a quantidade produzida foi muito pequena, em comparação às moedas comuns de 1 real, vários numismatas estão pagando caro pela coleção completa.
Em resumo, os colecionadores procuram moedas raras para completarem alguma coleção ou apenas para terem posse do exemplar. Estas pessoas são chamadas de numismatas e se especializam no estudo de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico, ou apenas praticam o ato de colecionar estes itens.
As moedas se valorizam com o tempo e ganham cada vez mais importância para os colecionadores. No entanto, vale ressaltar que nem todos os modelos fazem sucesso e possuem tanto valor assim, não importa o tempo que passe. Isso acontece porque existem algumas características que elevam o valor do itens.
Não são apenas as moedas que fazem sucesso, mas diversas cédulas também possuem valores mais elevados do que você pensa. Isso acontece devido a características únicas destes itens.
Confira abaixo algumas características que valorizam um modelo:
Em suma, essas são as principais características que tornam uma moeda ou uma cédula mais valiosas. Como os colecionadores buscam itens raros e únicos, tais fatores chamam atenção deles, que costumam pagar caro para possuírem estes itens.
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o BC costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares.
Geralmente, são estes modelos que costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita. E foi justamente isso o que aconteceu com as moedas das olimpíadas, que continuam sendo muito buscadas pelos colecionadores.
Um destes itens, que representa a modalidade voleibol, pode ser vendido por até R$ 900, segundo o Catálogo Ilustrado Moedas com Erros. O modelo teve uma tiragem de 20 milhões, assim como os demais modelos olímpicas.
No site do BC, a moeda é definida da seguinte forma: “No anverso, um jogador executa o saque. Completam a composição a marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e a legenda Brasil“, informa o BC. Já no reverso, permanece o padrão do modelo de R$ 1, com o valor de face “1 REAL” e a data de “2015”, ano da sua fabricação.
De acordo com o catálogo ilustrado Moedas com Erros, não são todos os modelos de voleibol das Olimpíadas que possuem o valor de R$ 900. Na verdade, existe um erro de fabricação que fez o modelo ficar tão valorizado assim: o seu reverso está invertido em 180º.
Para conferir se o modelo está com o reverso invertido, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
A propósito, a maioria das moedas não possuem esse erro. Por isso, os exemplares que apresentam a falha valem bem mais, pois a sua disponibilidade é bem menor, tornando-os bastante raros.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.