O mundo das moedas atrai milhares de pessoas no Brasil. Nos últimos tempos, a busca por modelos raros e incomuns cresceu de maneira significativa no país, girando um volume financeiro expressivo, e alguns itens chegam a valer muito mais do que a população imagina.
Um dos principais fatores que aumentaram a popularidade das moedas no país foram as Olimpíadas, que ocorreram no Rio de Janeiro em 2016. À época, houve a produção de milhões de moedas comemorativas, e até mesmo quem não se interessava por esse mundo passou a vê-lo com outros olhos.
Em suma, muitos colecionadores se mostram dispostos a pagarem caro para terem itens específicos em sua posse. Por isso, as pessoas devem ficar atentas ao troco, conferindo as moedas, para não correrem o risco de deixar algum modelo valioso passar entre os dedos.
Antes da realização dos jogos olímpicos, as pessoas não costumavam dar muita importância às moedas. Entretanto, após o evento mundial, o alcance do universo da numismática disparou no país, chegando a pessoas que antes não demonstravam qualquer interesse pelo mundo.
Por falar nisso, o estudo de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico recebe o nome de numismática. O termo também é utilizado muitas vezes para designar o ato de colecionar estes itens, e o número de numismatas só faz crescer no país.
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o BC costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares. Geralmente, são estes modelos que costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita.
Para comemorar a realização das Olimpíadas no Brasil, o Banco central lançou 17 moedas das Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. Em síntese, os modelos traziam estampas de modalidades olímpicas e paraolímpicas. Além destes modelos, há outras duas moedas que estampam os mascotes das Olimpíadas, Tom e Vinicius, em homenagem aos compositores Tom Jobim e Vinícius de Moraes, isso sem contar na moeda da entrega da bandeira, que vale uma boa grana.
Em síntese, nem todos os modelos foram fabricados de maneira uniforme e idêntica, como deveria acontecer. Algumas unidades da moeda rara do mascote Vinícius apresentam um erro que elevou o seu valor para a impressionante marca de R$ 720. É muito dinheiro para uma única moeda de 1 real.
A saber, não são todas as moedas das Olimpíadas que possuem valores expressivos. Na verdade, existe um erro de fabricação que fez o modelo do mascote Vinícius ficar tão valorizado assim: o seu núcleo está deslocado.
Para conferir se o exemplar tem esse erro, basta ver atentamente o centro da moeda. Alguns itens acabaram apresentando uma falha de deslocamento, já que a imagem não ficou centralizada.
Em suma, isso não deveria acontecer, já que as moedas são padronizadas e idênticas. Como essa falha tornou o item raro, uma vez que há apenas alguns exemplares com esta peculiaridade, os colecionadores passaram a pagar caro para terem esse modelo raro em suas mãos.
A propósito, as moedas se valorizam com o tempo e ganham cada vez mais importância para os colecionadores. Contudo, nem todos os modelos fazem sucesso e possuem valores elevados, pois não apresentam qualquer peculiaridade que os tornem únicos. Seja como for, algumas características elevam o valor do itens, e as principais são:
Em suma, essas são as principais características que tornam uma moeda mais valiosa. Como os colecionadores buscam itens raros e únicos, tais fatores chamam atenção deles, que costumam pagar caro para possuírem estes itens.
Os interessados em vender seus exemplares podem conseguir isso através de diversas maneiras. Confira abaixo as principais formas de vender moedas raras para colecionadores.
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda das moedas a preços mais elevados.