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Veja como sacar o bolsa família durante pandemia do coronavírus

Por causa da quarentena incentivada por conta da pandemia mundial de coronavírus, a maioria das agências lotéricas está fechada, o que torna difícil para moradores que não possuem banco, como por exemplo, moradores de cidades pequenas, sacar o Bolsa Família. Como proceder nesses casos?

Nas pequenas cidades onde não existe nenhum banco, uma opção seria se deslocar até a cidade mais próxima e sacar em um caixa eletrônico. Porém, por conta da quarentena, é muito importante ficar em casa. Por este motivo, a Caixa recomenda usar o aplicativo Bolsa Família CAIXA, quando e se possível.

Através do aplicativo, beneficiários do programa Bolsa Família podem acompanhar o calendário de pagamento, os saques realizados e o extrato do benefício, além de orientações do Ministério da Cidadania.

As informações disponíveis no aplicativo da Bolsa Família são as mesmas informações presentes no extrato de pagamento, o que também evita que quem recebe o benefício precise ir até uma agência da Caixa em busca de informações.

Bolsa Família no valor de R$450

O Governo deve conceder um reajuste de até 29% no critério de acesso e nos valores pagos pelo Bolsa Família, o que representaria um aumento no benefício, de forma extraordinária, no valor de R$450,00, por seis meses, para todas as famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa. A sugestão da quantia é de pesquisados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fez uma projeção em diversos cenários a fim de potencializar o uso do Programa Bolsa Família (PBF) e do Cadastro Único para reduzir os prejuízos causados pela Covid-19 à população de baixa renda.

Entre as medidas recomendadas pelo Instituto, ligado ao governo federal, estão o fim da fila de espera do PBF – com a inclusão de 1,7 milhão de famílias habilitadas a receber os repasses –, o reajuste permanente dos pagamentos e das linhas de elegibilidade do programa em aproximadamente 29%, e a criação de um benefício extraordinário temporário para todas as famílias com dados atualizados no Cadastro Único que tenham renda familiar per capita inferior a meio salário mínimo (R$ 522,50).

Hoje, o programa do Bolsa Família atende famílias em situação de extrema pobreza (renda per capita de até R$ 89 por mês) e de pobreza (renda per capita de até R$ 178 mensais). Os autores do estudo do IPEA propõem que as linhas de elegibilidade sejam reajustadas para pelo menos R$ 115 e R$ 230, respectivamente.

Além disso, os pesquisados sugerem que todas as famílias do Cadastro Único com renda de até meio salário mínimo por pessoa (inclusive, mas não limitado, aos beneficiários do Bolsa Família), seja pago um benefício extraordinário de pelo menos R$ 450 por família, por um período de 6 meses, prorrogáveis. Com isso, 30% da população, concentrados entre os mais pobres, teriam algum nível de proteção contra a crise associada à Covid-19.

Caso seja adotada na folha de pagamentos do mês de abril e estendida até o final do ano, a decisão de zerar a fila do Bolsa Família teria um impacto de R$ 2,24 bilhões no orçamento, ou menos de 10% de aumento frente à situação atual.

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