Você sabia que seus dados podem ter sido vazados nesta semana? Isso porque o G1 divulgou que aconteceu o vazamento de dados de 223 milhões de brasileiros. As informações teriam apareceram em fóruns usados por criminos digitais.
Ao todo 37 arquivos foram anunciados pelos criminosos. Que pretendiam vender os dados e lucrar. Entre os dados divulgados na lista estão CPF, até endereços e informações do Linkedin.
Uma fato curioso é que o número de cadastros supera o total da população brasileira, estimada em 212 milhões. De acordo com o G1, isso é possível porque a lista pode conter o nome de pessoas falecidas.
Para provar que tinham de fato os dados em posse, os criminosos publicaram mil aamostras com casa tipo de informação.
Leia também:
Índia pede que WhatsApp cancele atualização de política de privacidade
Não é possível afirmar se de fato todos os dados são verdadeiros, porém muitas delas estão corretas, de acordo com Altieres Rohr, especialista em segurança digital. A afirmação foi feita após ele ter acesso aos arquivos publicados como “amostra”.
Já a fonte de dados é desconhecida. Não é possível dizer se os criminosos pegaram os dados de uma instituição só ou fizeram um compilado retirando dados de várias intituições.
O Procon-SP e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) chegaram até a notificar a empresa Serasa Experian. Já a empresa nega que seja a fonte da onde os dados foram retirados.
Não é possível saber quais dos seus dados foram vazados ou se algum deles consta na lista.
Neste caso não era possível fazer nada. Mas uma recomendação de especialistas é não informar seus dados, como o CPF, para sites não confiáveis.
Uma maneira dos sites capturarem seus dados é por cadastro em sorteios, por exemplo.
Com esse vazamento de dados, é importante ficar atento e não confiar em qualqer e-mail ou ligação.
Isso porque, mesmo que te informem seus dados, ainda podem ser criminosos e não empresas oficiais.
No Brasil ainda há um impasse com segurança de dados. Se por um lado existe a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em 2019, por outro a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ainda não está funcionando. O órgão está formado, porém não publicou nenhuma das regulamentações previstas em lei.
A lei tem como um dos intuitos responsabilizar empresas pelos dados que elas guardam de brasileiros. Isso porque com o armazenamento de muitos dados, o vazamento pode ser uma realidade.