A declaração foi dada na terça-feira (02) durante o evento Open Banking. “Precisamos de uma vacinação rápida. Uma vez que a gente vacine as pessoas mais velhas, a situação melhora. A vacinação é a luz no fim do túnel”, disse Campos Neto.
Ele também foi questionado sobre a maneira que o governo vem sendo insuficiente na distribuição e contra das vacinas, mediante a pandemia do Covid-19. “A coordenação da vacina não é algo fácil de se fazer”, defendeu.
Além de falar da vacinação em massa, o presidente do Banco Central também preocupação em “entender como a vacina é eficaz para novas variações de Covid-19”, disse. A defesa da vacina também é bandeira do ministro da Economia, Paulo Guedes.
“A volta segura ao trabalho é importante e a vacinação em massa é decisiva, é um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente”, disse ele, durante entrevista em que divulgou o resultado da arrecadação federal em 2020.
Por outro lado, Bolsonaro já chegou a questionar a eficácia do imunizante.
Vacinação e reformar econômicas
O presidente do Banco do Brasil também deu declarações sobre as atitudes tomadas diante da crise fiscal. “O Banco Central está fazendo seu trabalho de política monetária e de garantir liquidez”, defendeu.
Ele também demonstrou estar com expectativas sobre à aprovação das reformas econômicas no Congresso. “O país está muito próximo de começar uma agenda de reformas”, analisou. Por outro lado, admitiu que a “reforma do Estado é difícil de ser feira”.
A aposta do governo para dar andamento nas reformas está Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), agora presidentes da Câmara de Deputados e Senado, respectivamente. Os dois são candidatos apoiados pelo governo, sendo eleitos no início desta semana (01).
A vitória dos dois já era esperada para dar andamento em reformas, o que ainda não está definido é volta do auxílio emergencial ou algum outro programa social similar.