A dificuldade para dormir pode ser muito comum, principalmente, em períodos de estresse e ansiedade, entretanto, quando essa condição se prolonga, pode ser sinal de um distúrbio mais complicado, denominado como insônia.
A insônia atinge mais de 70 milhões de brasileiros, segundo dados da Associação Brasileira do Sono (ABS) e durante a pandemia, esse índice foi agravado ainda mais.
Só no início da Pandemia, a pesquisa por “remédio para insônia” aumentou 130%, conforme dados divulgados pelo próprio Google.
Ainda de acordo uma pesquisa da IQVIA, consultoria especializada no setor farmacêutico, a compra por medicações que induzem o sono, controlam a ansiedade, inclusive, antidepressivos, chegou a 3,76 bilhões no país, o equivalente a 5,75% de aumento em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar de solucionar o sintoma, vale lembrar, que estes medicamentos não tratam a causa, já que a insônia é vista como uma reação secundária de outro transtorno ou doença.
Para identificar o tipo e a causa da insônia, é essencial realizar uma avaliação médica, que pode ser feita com médico neurologista ou psiquiátrica.
Entre os tipos e causas, vale a pena destacar:
Há também condições mistas, onde a pessoa, além de ter dificuldade para dormir, acorda no meio da noite, resultando em um cansaço extremo no outro dia.
Como ressaltado acima, as causas podem abranger desde situações do cotidiano, há outros transtornos emocionais, como depressão e ansiedade.
Para distinguir, a dificuldade de dormir da insônia, é necessário que o individuo apresente uma média de 20 noites mal dormidas durante todo um mês.
Além disso, outros sintomas podem identificar o quadro de insônia, como o mau rendimento durante o dia, distração, falha na memória, irritabilidade e mau humor.
Para um diagnóstico preciso e logo, tratamento adequado é essencial consultar um médico.
Visto o aumento do uso de medicamentos para insônia, vale apena alertar as graves consequências geradas pelas composições químicas destas substâncias, como por exemplo, dos benzodiazepínicos.
Os Benzodiazepinas são uma classe de fármacos psicotrópicos com ação hipnótica e ansiolítica, muito usados para o tratamento de insônia.
Segundo especialistas, o uso contínuo de benzodiazepínicos pode causar dependência, inclusive, em doses mais altas gerar risco de morte, por meio de paradas respiratórias, se misturados com álcool.