O Governo Federal está elaborando um novo pente fino do INSS para localizar fraudes, inconsistências e erros nos benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social.
Anunciada pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, a iniciativa terá atenção especial direcionada a aposentadorias por invalidez, auxílio-doença e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Logo, aqueles que recebem tais benefícios devem estar atentos à possibilidade de serem convocados para uma perícia revisional, dentro deste processo de pente fino do INSS.
A equipe de perícia médica conduzirá uma revisão para avaliar a incapacidade do segurado em desempenhar suas funções laborais e a presença de deficiência.
Portanto, quem for convocado através dessa revisão cadastral deve levar consigo todos os laudos médicos originais, exames de imagem, registros dos tratamentos realizados e prescrições médicas.
Além disso, é importante ressaltar que o laudo médico deve contar com a Classificação Internacional da Doença (CID), para identificar e categorizar a enfermidade em questão.
Ademais, informações sobre quando a incapacidade começou, uma estimativa de retorno às atividades normais e como a doença afeta o trabalho do segurado são essenciais.
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Antes de tudo, é importante destacar que essa iniciativa poderá resultar em uma economia significativa para os cofres públicos. Se essa medida for concretizada, estima-se que o governo economize até R$ 91,9 bilhões até 2026.
Essas projeções foram apresentadas em uma nota técnica elaborada pela consultoria de Orçamento da Câmara, divulgada na última sexta-feira, dia 22.
Caso o pente fino do INSS seja colocado em prática esse ano, até o final de 2024, o governo teria uma economia de R$ 18,1 bilhões. Em 2025, essa cifra saltaria para R$ 34,7 bilhões e, no ano seguinte, atingiria R$ 39,1 bilhões.
As revisões resultaram na identificação de 746.300 benefícios irregulares, de acordo com a nota técnica divulgada. Vale ressaltar que o pente fino do INSS é uma ação anual conduzida com o propósito de detectar possíveis fraudes.
E portanto, assegurar que os fundos sejam alocados adequadamente para os beneficiários que cumprem com os requisitos estipulados.
A principal meta dessa verificação é descobrir fraudes e equívocos nos benefícios aprovados durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro. A economia gerada a partir do pente fino do INSS será redirecionada para fortalecer o orçamento de todos os ministérios do país.
O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou um crescimento expressivo nos valores distribuídos pelo INSS como benefícios, alcançando a cifra aproximada de R$ 1 trilhão.
Deste total, estima-se que cerca de 11,4% possam estar vinculados a situações de erros ou práticas fraudulentas.
Até o momento, não foi estabelecida uma data exata para o início do pente fino do INSS. Contudo, o governo federal já sinalizou que dará início a uma meticulosa análise nas próximas semanas.
Por fim, vale pontuar ainda que, a legislação vigente já determina essa revisão periódica, embora essa recomendação não seja sempre seguida à risca.
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Em meio ao processo de pente fino do INSS, a instituição está adotando uma nova estratégia com foco em otimizar a concessão de benefícios legítimos aos cidadãos brasileiros.
Atualmente, cerca de dois milhões de pessoas aguardam em fila para o processamento de seus pedidos. Diante desta crescente demanda, o INSS resolveu apostar em uma medida emergencial: a realização de horas extras por seus servidores.
Portanto, o governo deseja reduzir o tempo de espera e assegurar que os direitos dos cidadãos sejam atendidos de forma mais eficaz e rápida. A nova proposta de remuneração adicional temporária, apresentada pelo governo, tem como base a participação voluntária dos servidores.
Assim, os servidores que decidirem aderir ao pente fino do INSS terão como compromisso o cumprimento de metas relacionadas à análise virtual de determinada quantidade de processos.
Com base no número de processos avaliados, o governo estipulará um valor fixo para esta remuneração adicional.
Desta forma, os servidores que atenderem ao chamado e cumprirem as metas estabelecidas poderão usufruir desse benefício financeiro extra.
O pente fino do INSS tem recebido o apoio da ministra do Planejamento, Simone Tebet. Ela defende uma avaliação rigorosa para garantir a integridade e eficiência do sistema.
A partir disso, busca aprimorar a gestão de benefícios e assegurar que sejam destinados corretamente aos beneficiários elegíveis.