Nesta quinta-feira, 19 de março, a Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou novas medidas de combate ao coronavírus e de apoio às empresas e pessoas físicas. Entre as medidas divulgadas pela instituição, estão a redução dos juros e a suspensão, por 60 dias, no pagamento de empréstimos (principal e juros).
“A Caixa está 100% focada em ajudar a população mais carente, em ajudar aqueles que mais necessitam. Esse não é o único grupo de medidas. Faremos tudo o que estiver ao alcance da Caixa Econômica Federal para ajudar a população”, disse o Pedro Guimarães, presidente da instituição.
Em nota, a CEF divulgou cortou os juros básicos da economia para 3,75% ao ano nesta quarta-feira (18). A medida, que está alinhada com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), também vai reduzir as taxas de juros de linhas de crédito. Segundo o banco, a “grande maioria” das novas taxas de juros começa a valer a partir da próxima segunda-feira (23).
Além disso, a Caixa divulgou que está oferecendo uma pausa por até 60 dias para contratos de empréstimos para pessoas física e para empresas, incluindo contratos habitacionais.
“Não há necessidade de nenhuma comprovação [para suspender o pagamento dos empréstimos]. Isso vale para todos os brasileiros. É uma crise mundial. Em acontecendo uma piora, esses 60 dias [de suspensão nos pagamentos dos empréstimos] podem virar 90, 120 dias”, acrescentou Guimarães.
O banco informou que recomenda a utilização de canais digitais, como Internet Banking e aplicativo, e também terminais de autoatendimento para minimizar os riscos de contaminação e exposição dos clientes.
O Ministério da Economia anunciou um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com informações do governo, serão destinados nada menos que R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais para socorrer setores da economia e grupos de cidadãos mais vulneráveis, além de evitar a alta do desemprego. Do valor total, R$ 83,4 bilhões devem ser destinados à população mais pobre e/ou mais idosa.
Ao apresentar as medidas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o sistema econômico responde a esse tipo de pandemia de foma similar ao corpo humano. “Igualzinho esse coronavírus, afeta mais as fatias mais vulneráveis. Os mais idosos são mais vulneráveis porque a defesa imunológica é mais baixa”, disse.
“A economia é igual. Uma economia resiliente, com a parte de fundamentos fiscais no lugar, estrutura firma, reformas estruturantes, ela mantém a resiliência e fura essa onda. O Brasil está começando a reaceleração econômica, aí vem uma turbulência e ele tem condições de ultrapassar isso. São três, quatro meses.”
Já anunciadas
Novas medidas:
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O Governo já anunciou
Novas medidas
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