O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai se reunir com Paulo Guedes, ministro da Economia, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, e Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal. O assunto a ser discutido será a extensão do auxílio emergencial após as três parcelas iniciais já garantidas.
Enquanto o presidente da Câmara Rodrigo Maia tem defendido que o auxílio deve ser prorrogado mantendo o valor de R$ 600, Bolsonaro e sua equipe econômica falam sobre o alto custo dessa manutenção. Foi noticiado nesta quarta-feira que o governo cogita pagar mais três parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.
Rodrigo Maia defende que o auxílio deve ser mantido da mesma maneira que a atual para ajudar milhões de brasileiros durante a crise causada pelo novo coronavírus. O governo foca em alternativas ao modelo atual. A expectativa é que a definição da extensão do auxílio emergencial seja anunciada até sexta-feira, 26 de junho.
Pessoas do governo afirmam que a decisão “é do Paulo Guedes”, ministro da Economia. Mas também admitem que há componente político na decisão, já que o auxílio emergencial de R$ 600 tem sido importante para ajudar na popularidade de Jair Bolsonaro com a parcela mais vulnerável da população brasileira.
Beneficiários do Bolsa Família recebem a terceira parcela atualmente, com calendário que segue até dia 30 de junho. A expectativa é de que o calendário da terceira parcela para o restante dos beneficiários seja divulgada ainda nesta semana.
De acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF), o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 depende só da sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O benefício foi criado para ajudar uma parcela de trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus.
A informação foi dada por Pedro Guimarães, presidente da Caixa, em entrevista à CNN Brasil. De acordo com ele, a Caixa e o Ministério da Cidadania já acertaram tudo para o pagamento. Atualmente, apenas beneficiários do Bolsa Família estão recebendo a 3ª parcela.
“Precisa só da aprovação do presidente. Já temos a questão técnica definida, com tranquilidade”, disse Pedro Guimarães. Ele afirmou também que mais de 11 milhões de brasileiros já receberam a parcela, paga atualmente para os beneficiários do Bolsa Família. “É o Ministério da Cidadania que anuncia, mas há todo o alinhamento técnico entre o ministério e a Caixa”, explicou.
Mais uma vez, o pagamento será feito primeiramente em conta poupança digital da Caixa, com possibilidade de uso para pagamento de boletos, compras pelo cartão de débito virtual ou QR Code. O calendário de saque e transferência será divulgado posteriormente. O calendário será novamente dividido de acordo com o mês de aniversário dos beneficiários.
Pedro Guimarães afirma que a sanção do presidente Bolsonaro “vai ser em breve”. O presidente da Caia também afirmou que será informado o calendário da segunda parcela para o grupo que ainda não a recebeu.
Veja também: Novo saque do FGTS de até R$1.045 na Poupança Social de junho a setembro