Em janeiro deste ano, primeiro mês do mandato do presidente LULA, o Brasil criou exatamente 83.297 vagas de trabalho com carteira assinada. É o que apontam os novos dados oficiais divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no dia 09 de março.
Os chamados vínculos celetistas ativos atingiu a marca de mais de 42 milhões de contratos firmados no país.
Mesmo com o crescimento, o fato é que o resultado para este mês de janeiro é notadamente menor do que o registrado em janeiro do ano passado.
No início de 2022, o Caged apontou que o Brasil criou cerca de 167,3 mil vagas de emprego formal em todo o país.
Quando se considera apenas os dados de janeiro deste ano, o Caged aponta que 2023 começou com 1.874,226 admissões e 1.790,929 demissões.
Ao todo, o total de celetistas ativos no Brasil é de 42.527,722. Trata-se de uma alta de 0,20% em relação ao que se registrou em dezembro do ano passado.
Vale lembrar que no último mês de 2022, o saldo do Caged foi negativo, ou seja, o número de demissões foi maior que o de admissões.
Na ocasião, foram 440. 669 vagas perdidas no último mês do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na tarde do dia 09 de março, o Caged também divulgou o detalhamento destes números.
Segundo os dados, quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram aumento em relação ao que se viu no mês anterior.
Veja abaixo:
O Caged também divulgou novos dados detalhados sobre a situação do seguro-desemprego.
Segundo os números oficiais, em janeiro deste ano, o número de pessoas que solicitaram o benefício previdenciário cresceu em comparação com os dados de dezembro do ano passado.
No último mês de 2022, foram 522,028 pedidos de seguro-dezembro.
Em janeiro de 2023, este número subiu para 614,085.
O seguro-desemprego é um benefício previdenciário pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para as pessoas que trabalhavam no sistema formal de trabalho e acabaram sendo demitidas sem justa causa.
Os valores e a quantidade de parcelas do seguro-desemprego variam de acordo com a situação específica de cada trabalhador.
Ao contrário dos dados de emprego que são divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Caged analisa apenas os números referentes ao crescimento do mercado de trabalho formal, ou seja, o emprego com carteira assinada.
Para boa parte dos analistas, os dados do emprego formal são os que apontam para a real situação do país.
Trabalhadores que possuem assinatura na carteira possuem naturalmente mais facilidade para conseguir direitos trabalhistas.
Há ainda a questão da segurança no trabalho. Ao trabalhar com a assinatura na carteira, o cidadão passa a ter mais segurança em caso de uma demissão.
Ele pode receber o seguro-desemprego, a multa sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e uma série de outros vencimentos trabalhistas.
Em caso de doença, o trabalhador formalizado também terá mais facilidade para receber alguma ajuda do INSS enquanto não está conseguindo trabalhar, por exemplo.