Tomar melhores decisões financeiras nesses tempos de crise econômica pode ser algo difícil de fazer. Assim, uma dessas decisões é como alocar as economias. Você economiza para vários objetivos ao mesmo tempo ou os financia um por um em uma série de etapas? Entenda melhor acompanhando a matéria abaixo.
Basicamente, existem duas maneiras de entender o estabelecimento de metas financeiras e como tomar melhores decisões financeiras a partir daí:
Cada método tem seus prós e contras. Veja como decidir qual método é o melhor para você.
Para tomar melhores decisões financeiras você pode se concentrar em uma meta de cada vez. Assim, poderá colocar na balança a conclusão quando cada meta for alcançada.
Também é mais simples configurar e gerenciar economias de um objetivo único do que planos para objetivos múltiplos. Você só precisa configurar e gerenciar uma conta exclusiva.
Os rendimentos não são retroativos. Se levar até uma década para atingir as metas de poupança de longo prazo (por exemplo, financiar um plano de poupança para aposentadoria), esse é o tempo em que os rendimentos não serão ganhos.
Aqui se pode ter uma visão ampla de como é a condução de gerenciamento de diversas metas financeiras ao mesmo tempo.
Quanto mais cedo o dinheiro for reservado, mais o rendimento poderá progredir, portanto, quanto mais objetivos simultâneos, melhor nesse sentido. Assim, deve-se saber que é possível dobrar a quantia investida em pouco tempo, dependendo de como o dinheiro foi investido. Os primeiros anos de economia para objetivos de longo prazo são os mais interessantes.
Financiar várias metas financeiras é mais complexo do que uma tarefa única. A receita precisa ser destinada separadamente para cada objetivo e, muitas vezes, colocada em contas diferentes. Além disso, provavelmente levará mais tempo para concluir qualquer meta, pois o dinheiro está sendo colocado em vários pontos.
Para um bom entendimento, vamos imaginar situações hipotéticas. Imagine quatro pessoas que devem tomar decisões importantes a fim de definir como serão suas metas financeiras a médio e longo prazo.
Todos são pessoas jovens, adultos com aproximados 40 anos de idade. Dessa forma, entre os quatro, havia questões financeiras para resolver: metas pequenas, imóvel, aposentadoria e empréstimo estudantil.
Conquanto, a maioria dessas pessoas, sequenciaram as prioridades financeiras, ao invés de financiá-las simultaneamente. Portanto, algumas atrasaram a aquisição da casa própria, bem como da aposentadoria.
Nesses casos, é comum ouvir frases como “uma vez que tenho …”, “depois de…” e “logo que …”. Isso porque todas elas indicam uma hesitação em financiar certas metas financeiras até atingir outras.
Os três problemas financeiros que mais se tem o costume de ouvir os indivíduos relatando por aí são:
Dessa forma, hipoteticamente, se as pessoas do exemplo existissem, certamente os problemas financeiros influenciariam nas suas escolhas. Talvez elas não fariam nem ao menos o empréstimo estudantil por já possuírem muitas dívidas.
Com isso, firma-se a ideia de que sentar, respirar fundo e colocar todos os detalhes no papel é um dos melhores caminhos para tomar melhores decisões financeiras. Tudo feito com calma e com planejamento traz menos impactos negativos.
Com base nas conclusões tiradas do exemplo acima, aqui estão cinco maneiras de tomar melhores decisões financeiras.
Repense a prática de cumprir as metas financeiras uma de cada vez. O estabelecimento de metas simultâneas maximizará o incrível poder da rentabilidade.
Ademais, evitará que o a data de conclusão de um objetivo determine a data de início para economizar dinheiro para outros. Suas conquistas serão “palpáveis” mais rapidamente.
Faça mais coisas positivas do que você já está fazendo para melhorar suas finanças pessoais. Por exemplo, se você estiver economizando 3% de sua renda, aumente para 4% ou 5%.
Decida interromper (ou pelo menos reduzir) ações dispendiosas que são contraproducentes para a construção da segurança financeira. Todo mundo tem seus próprios culpados. Os principais critérios a serem considerados são possíveis economias de custo, impactos na saúde e prazer pessoal.
A maioria dos brasileiros não economiza nem nunca pensou em economizar nada para a aposentadoria, o que é preocupante. As ações que as pessoas realizam (ou deixam de realizar) hoje afetam seu “eu” no futuro.
Ter qualquer quantia é melhor do que não ter nenhuma. Até mesmo valores modestos, como R$ 100,00 por mês, aumentam com o tempo. Pois, basta investir da forma correta que o dinheiro renderá.
Use uma calculadora ou programa online não só para definir metas financeiras, mas para alcançá-las. O planejamento aumenta o senso de controle das pessoas sobre suas finanças e a motivação para economizar.
Então, aqui vai uma pergunta que não quer se calar: qual é a melhor maneira de economizar dinheiro para objetivos financeiros? Depende. No final das contas, o mais importante é que você esteja tomando uma atitude positiva.
Avalie os prós e os contras de estratégias de definição de metas simultâneas e sequenciais, assim como as preferências pessoais. Com isso, siga uma estratégia de economia regular que funcione para você, pois cada pequeno passo é importante para tomar melhores decisões financeiras.