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Teto do INSS Sobe em 2025: O que muda no seu bolso?

Com definição da inflação pelo IBGE, teto de pagamentos do INSS para este ano de 2025 já foi oficialmente definido

Publicado por
Aécio de Paula

Acabou o mistério. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã dessa sexta-feira (10) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrado de janeiro a dezembro do ano passado. Esse patamar tem relação direta com o valor pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Explica-se: o valor do INSS para as pessoas que recebem o piso previdenciário nacional, ou seja, o salário mínimo já foi definido. Isso porque o valor acompanha exatamente o aumento do salário mínimo. Desde o dia 1º de janeiro, ficou definido que esse patamar será de R$ 1.518.

Mas para as pessoas que recebem qualquer valor acima do salário mínimo o cenário é diferente. Nesse caso, o valor do teto do INSS é baseado apenas no INPC do IBGE, justamente o número que foi divulgado na manhã dessa sexta-feira (10). No final das contas, ficou indicado que a inflação fechou em 4,77%.

Portanto, o teto das aposentadorias do INSS será elevado em 4,77%. Esse reajuste será aplicado integralmente aos segurados que já estavam recebendo o benefício do INSS em 1º de fevereiro do ano passado. Para aqueles que passaram a receber aposentadoria ou a pensão depois dessa data, o aumento vai ser proporcional ao número de meses em que o benefício foi concedido.

O novo valor do teto do INSS

A partir desse dado, pode-se afirmar que o novo teto do INSS para o ano de 2025 vai subir dos atuais  R$ 7.786,01 para R$ 8.157,40.

Atualmente, estima-se que 12,2 milhões de beneficiários do INSS recebem acima do piso previdenciário nacional. O teto previdenciário integral é pago apenas para algo em torno de 10,6 mil pessoas.

Fato é que a grande maioria dos beneficiários do INSS , algo em torno de 40,7 milhões de pessoas, recebem o piso previdenciário nacional, ou seja, o salário mínimo.

Como consultar o valor da aposentadoria

Qualquer pessoa pode consultar os valores das suas aposentadorias e pensões sem precisar sair de casa. Para tanto, basta acessar aplicativo oficial ou site do Meu INSS. Veja no passo a passo abaixo

  • Acesse Meu INSS;
  • Informe CPF e senha do portal Gov.br;
  • Na página inicial, vá em “Extrato de pagamento”;
  • Escolha a data de início e fim da consulta, e aparecerá o extrato do mês, conforme a competência.
Aplicativo do Meu INSS é gratuito e está disponível para download. Imagem: Agência Brasil

O calendário de pagamentos

Abaixo, você pode conferir o calendário completo de pagamentos do INSS para as pessoas que recebem o piso previdenciário nacional:

  • Número final do benefício 1: 27 de janeiro
  • Número final do benefício 2: 28 de janeiro
  • Número final do benefício 3: 29 de janeiro
  • Número final do benefício 4: 30 de janeiro
  • Número final do benefício 5: 31 de janeiro
  • Número final do benefício 6: 3 de fevereiro
  • Número final do benefício 7: 4 de fevereiro
  • Número final do benefício 8: 5 de fevereiro
  • Número final do benefício 9: 6 de fevereiro
  • Número final do benefício 0: 7 de fevereiro

Agora, você pode conferir o calendário completo de pagamentos do INSS para as pessoas que recebem qualquer valor acima do piso previdenciário nacional:

  • Final 1 e 6: 3 de fevereiro de 2025
  • Final 2 e 7: 4 de fevereiro de 2025
  • Final 3 e 8: 5 de fevereiro de 2025
  • Final 4 e 9: 6 de fevereiro de 2025
  • Final 5 e 0: 7 de fevereiro de 2025

O novo valor do INSS

Para este ano de 2025, o governo federal já estabeleceu que o aumento dos pagamentos do INSS vai considerar a inflação desse ano de 2024, e o Produto Interno Bruto (PIB) de 2 anos antes, considerando uma limitação de 2,5% ao ano.

Ficou difícil de entender? Não tem problema. Na prática, estamos falando que o piso previdenciário nacional vai passar dos R$ 1.412 para R$ 1.518 a partir de 2025.

Para 2025, o governo federal ainda não divulgou oficialmente a data de pagamento do 13º salário para os aposentados e pensionistas. A expectativa, no entanto, é que o poder executivo mantenha a prática de antecipação do pagamento, como tem ocorrido nos últimos anos.