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Terapia ocupacional para inclusão de PCDs no mercado de trabalho: qual a importância?

Prevenção e tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas através da sistematização e utilização da ação humana. 

Essas são algumas das atividades do terapeuta ocupacional, profissão regulamentada no Brasil no dia 19 de janeiro através do Decreto-Lei nº 938 de 1969, e que hoje é muito importante para contribuir com a autonomia das pessoas com deficiência, conforme aponta a terapeuta ocupacional Alexandra Rangel, que atua no Instituto Ester Assumpção.

Para a terapeuta, que está trabalhando no Programa de Assessoria e Intervenção (PAIDEIA), do Instituto Ester Assumpção em parceria com o projeto Criança Esperança, a terapia ocupacional traça estratégias para ajudar cada vez mais a inclusão das pessoas com deficiência nas escolas e no mercado de trabalho. 

“A profissão contribui com todas as ações e projetos do Instituto Ester Assumpção que visem o cumprimento da sua missão que é o de ‘mobilizar pessoas e organizações para o exercício da cidadania da pessoa com deficiência’. No momento eu trabalho no projeto que chega para assegurar que a inclusão de crianças com deficiência nas escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte não fique só no papel, mas aconteça de modo efetivo. Lembro que a cidadania começa na escola”, comenta.

Paideia

O Instituto Ester Assumpção atua em parceria com o Criança Esperança pela segunda vez. A equipe da instituição está dedicada na implementação do Paideia – Programa de Assessoria e Intervenção voltado para o Desenvolvimento Educacional Inclusão e Acessibilidade, que vai promover a educação inclusiva em 10 escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que foi contemplado com recursos da campanha realizada pela Rede Globo em parceria com a UNESCO.  

O projeto trabalha no sentido de instrumentalizar a comunidade escolar para a adaptação de materiais pedagógicos, com a criação de um comitê gestor das ações inclusivas, composto por professores, gestores e representantes dos alunos com deficiência, oferecer atividades de intervenções psicopedagógicas para as crianças com deficiência e realizar palestras sobre educação inclusiva. 

Além disso, oficinas para adaptação de materiais pedagógicos e cursos sobre educação inclusiva serão realizadas, em especial para educadores e gestores, para ampliar o alcance do projeto.

Instituto Ester Assumpção

Fundado no ano de 1987, o Instituto Ester Assumpção é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos criada por Ester Assumpção, educadora nacionalmente conhecida pelo caráter pioneiro e inovador no campo da educação. 

A instituição atua no campo da inclusão da pessoa com deficiência e tem como foco contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva, onde a diversidade seja aceita e respeitada na sua integralidade. 

As principais frentes de atuação são a qualificação e inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e a consultoria para que as organizações se adequem e cumpram o papel social de promover a inclusão.

Redes sociais

Fonte: Assessoria de Imprensa – Instituto Ester Assumpção.

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