Educação

Tabata Amaral alerta sobre riscos da evasão escolar em evento nacional de educação

O Educa Week 2021 trouxe painéis de discussão importantíssimos e com personalidades envolvidas com a educação brasileira. Tabata Amaral, deputada federal (PSB) que sempre se põe à frente do tema, foi uma delas.

Em sua participação, a jovem política destacou a necessidade dos eleitores daqui adiante se colocarem mais incisivos em relação à educação. Disse que os votantes devem cobrar os governantes eleitos para proporcionarem escolas públicas de melhor qualidade, visando a mudança de seu futuro.

“Educação também é vida, no sentido mais amplo e literal possível”, declarou Tabata após mostrar um estudo do economista Ricardo Paes de Barros sobre o impacto da evasão escolar entre jovens.

Citando a pesquisa, a deputada afirmou os riscos gerados pela evasão escolar, sobretudo nos anos finais da escola básica. “Alunos que não terminam o ensino médio têm maior chance de adquirir uma doença grave, de se envolver com a criminalidade, além de terem trabalhos mais precários e viverem três anos a menos, em média”, pontuou.

Ainda no evento, Tabata Amaral questionou o ex-ministro e pré-candidato a presidência, Luiz Henrique Mandetta, também presente, sobre a possibilidade de acelerar a educação e ultrapassar os obstáculos impostos nesse segmento. “O próximo presidente da República tem de tomar posse dentro de uma escola”, respondeu Mandetta.

O ex-ministro ainda aproveitou para fazer comparações do Brasil com países que apresentam uma educação de ponta, como Estados Unidos e China. De acordo com ele, essas nações colocam a educação como prioridade nacional e é isso o que estaria faltando para o nosso país.

Outro participante do Educa Week no mesmo painel que Tabata Amaral foi o deputado federal professor Israel Batista (PV). Concordando com os colegas, o político trouxe dados sobre o abandono escolar.

Segundo Batista, o Brasil ‘caminhou’ vinte anos para trás nos índices que se referem à evasão. “É como se tivéssemos voltado para o ano 2001”, disse ele. “Tínhamos pouco mais de 1 milhão de alunos fora das escolas antes da pandemia e, agora, são mais de cinco milhões”, declarou.

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