As orações subordinadas são tantas, que às vezes as confundimos na hora de classificá-las, não é? Confira a seguir como identificar cada uma das subordinadas substantivas.
As subordinadas substantivas são orações que exercem funções sintáticas próprias dos substantivos. Isso ocorre sempre em relação a uma oração principal.
Abaixo, você aprenderá dicas que lhe ajudarão a identificar cada uma delas.
Costumam ter a oração principal começando com um verbo de ligação ou ter um advérbio antecedendo o verbo de ligação.
Ex.:
Essa é a estrutura padrão das subordinadas substantivas subjetivas.
Note que no exemplo 1 a oração principal é formada por verbo de ligação (É) mais predicativo do sujeito (verdade). Já a oração 2 possui apenas o verbo de ligação (parece). Em ambos os casos, o verbo de ligação pode vir antecedido por um advérbio ou locução adverbial.
Essa se assemelha bastante à subjetiva. Porém, a principal é formada por sujeito mais verbo de ligação. Ou seja, outra oração será o predicativo do sujeito.
Ex.:
A verdade é que João estava com frio.
Observe que a oração principal é formada por sujeito (A verdade) mais verbo de ligação (é). Logo, a oração “que João estava com frio” será o predicativo do sujeito da oração principal “A verdade é”.
Novamente, a dica principal é tentar memorizar a estrutura: sujeito + verbo de ligação + substantiva predicativa.
Completa um verbo transitivo direto que estará na oração principal. Basta lembrar que a oração principal na maioria das vezes será formada por sujeito mais verbo transitivo direto.
Ex.: Eu sei que você está feliz.
Perceba que a oração principal (Eu sei) não possui objeto direto, e que esse objeto é formado por outra oração (que você está feliz).
Essa parece com a objetiva direta, porém será introduzida por uma preposição.
Ex.: Eu preciso de que você mantenha a calma.
Observe que a oração principal (Eu preciso) não possui o objeto indireto exigido pelo verbo “precisar”. Logo, o objeto indireto, nesse caso, será formado por outra oração: “de que você mantenha a calma”.
É sempre introduzida por uma preposição. Contudo, sua função é completar o sentido de um nome (substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio).
Ex.: Tenho medo de que você não consiga.
Veja que a oração principal (Tenho medo) possui um nome (medo) que exige um complemento. Como esse complemento é formado por outra oração (de que você não consiga), essa oração será completiva nominal.
Ob.:
A completiva nominal e a objetiva indireta são as únicas que serão introduzidas por preposição.
Logo, se a oração subordinada substantiva se inicia com uma preposição, você pode eliminar todas as outras. Feito isso, analise se o termo a que ela está ligada é um verbo ou um nome.
É a única subordinada substantiva que pode ser separada da oração principal por pontuação. O mais comum é que ela seja antecedida por dois pontos, contudo os dois pontos podem ser substituídos por vírgula.
Ex.: Fernando tinha apenas uma certeza: que seu pai não mais voltaria para casa.
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