As cidades classificadas por 14 dias na fase 3 (amarela) do Plano SP poderão retomar as aulas de cursos do ensino superior e técnicos na área da saúde, prioritariamente, e os tido como extra-curriculares.
O anúncio foi feito durante a coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 13, pelo secretário de Educação do estado Rossieli Soares.
O retorno está válido para as atividades práticas e laboratoriais desses cursos, bem como estágios curriculares obrigatórios e internatos dos cursos de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia e odontologia de acordo com cada cidade e de maneira gradual.
Para Rosseli, a formação dos profissionais de saúde precisa ser retomada rapidamente por estar sofrendo defasagem com o EAD. “Nós temos um gargalo importante na área da saúde, em que educação à distância não consegue dar conta de tudo. Se não tivermos esse ciclo funcionando vamos ter um hiato de formação de profissionais da saúde”, justificou o secretário.
Cursos extra-curriculares também retornarão
Além dos cursos de ensino superior e técnicos da área da saúde, a educação complementar, que compreende os chamados cursos livres também tiveram autorização para retomar as atividades.
São escolas de idiomas, informática, artes, entre outros, que não são regulamentados pelo estado. Essa modalidade de ensino, segundo Rossieli, passa a se enquadrar no setor de serviços do Plano SP.
“As escolas onde o conselho municipal, estadual ou nacional, não atuam em sua regulação, são uma prestação de serviço. Elas passam a seguir as regras todas do Plano SP, observando as regras dos protocolos da educação”, explicou.
Essa permissão aconteceu justamente por não ser regulada pelo Conselho Nacional de Educação e nem pelo Conselho Estadual da Educação.
Medidas de segurança para a retomada
No Plano SP consta que a retomada dos cursos deve ser feita seguindo diretrizes dos órgãos de saúde. Haverá restrições, por exemplo, nos horários dos cursos extra-curriculares.
Eles devem ser oferecidos em dias alternados e fora dos horários de pico do transporte público para evitar aglomerações.
Na fase amarela, os laboratórios vão poder retornar com apenas 35% de capacidade, mas isso se ficar 14 dias com estabilidade constatada.
Medidas de segurança como uso de máscaras, disponibilidade de álcool em gel, limpeza recorrente dos ambientes, entre outros, também devem ser levadas em conta pelas instituições de ensino.