Professores e funcionários das Etecs (Escolas Técnicas) e Fatecs (Faculdades de Tecnologia), entraram em greve nesta segunda-feira (2), através do Sinteps (Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza), que representa a categoria.
Trata-se de uma greve sanitária, que não prevê a suspensão do trabalho. Ou seja, ela defende a continuidade das atividades no formato online, isto é, de maneira remota.
O Sinteps soltou uma nota e afirmou que a greve sanitária deve permanecer, segundo o informativo: “enquanto a pandemia de covid-19 estiver fora de controle”.
A greve sanitária ocorreu após a determinação da Superintendência do Centro Paulo Souza, pelo retorno das aulas de maneira presencial, a partir desta segunda-feira (2).
Segundo o sindicato, “o fato gerou indignação e insegurança na maioria dos trabalhadores e estudantes”.
De acordo com a presidente do sindicato, Silvia Elena de Lima: “Em agosto, a variante Delta deve estar mais disseminada ainda”, afirma.
“Ainda que os números de óbitos e casos tenha caído um pouco nas últimas semanas, o espalhamento desta cepa, que é mais contagiosa que as anteriores, mantém a pandemia fora de controle” completa.
Já para o vice-presidente do Sinteps, Renato de Menezes Quintino, afirma que a circulação dos profissionais educacionais e estudantes, em grande parte através dos transportes públicos, é um fator de alto risco.
Por isso, o sindicato busca por meio da greve sanitária, assegurar que as instituições educacionais sigam com o ensino remoto. Isto é, do mesmo modo como vem acontecendo desde o começo da pandemia.
Ou seja, através das medidas de isolamento social, até que comprovadamente tenham condições seguras e eficazes para o retorno presencial.
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