Educação

SP: Escolas particulares da capital reabrem nesta quarta-feira

Após cerca de seis meses após a suspensão das aulas em decorrência da crise sanitária da covid-19, as escolas particulares da cidade de São Paulo irão reabrir na próxima quarta-feira (7).

A permissão da prefeitura é de que agora em outubro as escolas reabram para atividades extracurriculares. As aulas como parte das atividades curriculares só deverão ocorrer a partir do dia 3 de novembro.

No entanto, pais de alunos e responsáveis temem a volta às aulas. Desse modo, há a expectativa de que 80% das escolas da rede privada reabram e que 40% das famílias não levem os alunos às unidades de ensino.

Enquanto parte dos pais de alunos estão na expectativa pelo retorno, outros temem os gastos das escolas e a possibilidade de contágio. Assim, muitos pais e professores acreditam que as aulas só deveriam retornar quando houver vacina para a covid-19.

Em decorrência da pandemia da covid-19 que obrigou o sistema educacional de todo país a seguir por meses por meio do ensino remoto, as escolas da rede privada foram muito afetas financeiramente.

Além do aumento nos índices de atraso e inadimplência, muitas escolas precisaram lidar com a evasão de alunos e conceder descontos. Por esse motivo, nesse retorno, as instituições precisarão se desdobrar para dar conta das demandas. Nesse sentido, além de seguir todos os protocolos de segurança sanitária, precisarão sanar as demandas dos alunos tanto no ensino presencial como no remoto.

Das 24 escolas que compõem a Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar), 100% declararam em pesquisa da entidade que vão reabrir no dia 7. Em 33%, os alunos estarão na escola 2 vezes por semana e em 29,2%, mais de 3 vezes. 

Medidas de segurança

Inicialmente, os alunos devem permanecer nas escolas entre 2 e 4 horas na escola, em algumas sem intervalo, para evitar a circulação.

Além disso, as escolas devem seguir uma série de protocolos como a disponibilização de álcool em gel, o uso obrigatório de máscaras para todos, entre outros. De acordo com as diretrizes do Governo de São Paulo, as unidades de ensino devem funcionar com o limite máximo de 20% dos alunos por dia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

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