O governo de São Paulo tem se posicionado a favor da volta às aulas presenciais. No entanto, as incertezas para o ano de 2021 permanecem. Desse modo, as escolas particulares seguem sem saber qual deve ser a organização das aulas, qual será o número máximo de alunos permitido por sala ou ainda quanto tempo o ensino remoto se fará necessário.
Uma das poucas certezas das instituições de ensino é que, em fevereiro, as aulas retornarão com o ensino híbrido. Com isso, escolas já incluem computador na lista de material escolar de crianças de seis anos. O ensino híbrido combina o ensino remoto com atividades presenciais. Desse modo, há atividades supervisionadas pelos professores e há ainda aqueles que podem ser realizadas de maneira independe. Conforme especialistas, nesse processo de estabelecimento do ensino híbrido, saber o que o aluno pode fazer sozinho e com a ajuda da tecnologia é crucial.
Fernanda Flores, que é diretora pedagógica da Escola da Vila, afirmou ao Estadão sobre a volta às aulas em 2021: “Não voltaremos a ser a escola de 2019. […] Apesar de muitas perdas, a gente aprendeu a olhar com menos tensão para o trabalho virtual, mudamos para um projeto interdisciplinar, misturamos turmas e professores.”
Escolas como o Pentágono, por exemplo, optaram por transmitir a aula ao vivo, ao mesmo tempo que o professor dá aula para os alunos presentes na sala, outros alunos acompanham a transmissão de casa. No entanto, esse modelo não é unanimidade. Para Mayra Lora, diretora do Colégio Bandeirantes, esse tipo de transmissão sobrecarrega o professor que fica sem saber a quem dar atenção.
De acordo com o Sieeesp,100% das escolas estão prontas para voltar ao ensino presencial no ano que vem, pois as escolas que não reabrirem irão “quebrar”. Além disso, segundo Rossieli Soares, secretário de Educação de SP, o governo deve exigir a volta obrigatória. Nesse sentido, o Conselho Estadual de Educação (CEE) deve editar em janeiro uma resolução sobre o assunto.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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