Os estudantes da rede estadual de ensino de São Paulo terão um sistema de avaliação diferenciado em 2020 em decorrência da crise sanitária da covid-19 que obrigou a suspensão das aulas presenciais por sete meses. Desse modo, a avaliação dos alunos será por meio da entrega de atividades.
O Conselho Estadual de Educação (SP) aprovou a proposta de progressão continuada. Desse modo, o ano letivo de 2020 e de 2021 formarão um único ciclo de aprendizagem. A única exceção é para os alunos do 3º ano, uma vez que o 4º ano criado temporariamente tem caráter opcional. Desse modo, as demais séries não terão o sistema de reprovação tradicional.
No entanto, para garantir a aprovação, os estudantes devem realizar as atividades passadas pelos professores. No caso de estudantes que não tenham cumprido com isso, haverá uma convocação para a recuperação presencial.
Nesse sentido, o secretário de Educação, Rosseli Soares, afirmou nesta quarta-feira (11) em coletiva que haverá um número mínimo de atividades a serem entregues pelos alunos:
“Importante alertar as famílias e os próprios estudantes: existe sim [um número mínimo de atividades]. A escola vai estar avaliando isso como um mínimo. Mesmo que você não alcance aprendizagens realizadas você poderá prosseguir, desde que tenha esse mínimo.”
O secretário explicou, então, que não se trata de uma progressão automática, já que os alunos que não entregarem as atividades serão notificados. Os estudantes que não atingirem o número mínimo de atividades estabelecido pela escola terão a chance de conseguir aprovação no ano letivo por meio de aulas de recuperação.
Ainda de acordo com Rosseli, as aulas de reforço serão remotas e também presenciais. Para tais aulas, o estado deve contratar professores. Assim, o docente que quiser tirar suas férias para descansar, poderá fazê-lo. Já os que quiserem atuar nas férias e receber um valor extra, poderão escolher por atuar no período. Além disso, o estado deve contratar novos docentes “para dar oportunidade aos nossos jovens”.
Além disso, haverá duas avaliações para observar as aprendizagens essenciais ainda não desenvolvidas pelos alunos. Desse modo, a 1ª será em dezembro de 2020, e a 2ª, em fevereiro de 2021. O objetivo é identificar os déficits para que seja possível criar planos de recuperação e de reforço.
Quanto ao ano letivo de 2021, o governo informou que as aulas terão início no dia 1ª de fevereiro, com previsão de férias para o mês de julho, do dia 6 ao dia 20.
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