Alunos de escolas públicas de São Paulo terão aulas sobre educação financeira durante a pandemia. Ou seja, serão conteúdos conferidos remotamente, uma vez que as instituições de ensino permanecem fechadas.
A iniciativa das aulas partiu de uma parceria da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) com a Secretaria de Educação do Estado. Elas serão destinadas aos alunos do ensino fundamental II e ensino médio de todo o estado de São Paulo
Ao todo serão 24 aulas de 45 minutos cada oferecidas dentro do período de três meses. Os conteúdos serão distribuídos em dois dias por semana.
Segundo a entidade, os estudantes têm que ser matriculados do 5º ao 9º ano (para ensino fundamental) e da 1ª a 3ª série (para ensino médio).
A novidade poderá ser acessada pelos alunos das escolas públicas a partir de diversos canais.
De acordo com a Febraban, as aulas de educação financeira serão preparadas e transmitidas a partir dos estúdios da Secretaria, que já estão alocados para ministrar as disciplinas recorrentes para os estudantes.
Poderão ser assistidas ao vivo pelo site, aplicativo em smartphones e tablets, bem como na página do Facebook do Centro de Mídias da Educação de São Paulo. Além disso, haverá a transmissão pelos canais TV Educação e TV Univesp.
A programação de educação financeira está agendada para iniciar na segunda semana de agosto.
“Nosso objetivo é ampliar e difundir conhecimento sobre educação financeira, que possa gerar reflexões e estimular o uso o consciente do dinheiro, com a criação de uma cultura de educação econômico-financeira para estudantes e seus familiares”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.
Andy de Santis, docente do Instituto Febrabam de Educação, será o responsável pelo conteúdo programático. Confira as matérias que serão trabalhadas durante as aulas de educação financeira:
“O setor bancário está empenhado em promover o consumo consciente, que contribui para a prevenção do superendividamento e para a concessão de crédito em bases sólidas, beneficiando o consumidor, o setor e toda a sociedade”, afirma Isaac Sidney.
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