Levantamento sobre a educação paulista durante a pandemia revelou que, para a maioria dos professores, os alunos aprendem menos com o ensino remoto.
A pesquisa intitulada Educação, Docência e a Covid-19 foi realizada pelo programa USP Cidades Globais, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP). Foram ouvidos professores de todo o Estado de São Paulo, abrangendo, desse modo, educadores de 544 municípios.
Assim, foram registradas mais de 19 mil respostas de docentes da rede estadual, que possui 200 000 docentes, entre os meses de maio e junho.
Apesar de 70% dos professores ouvidos afirmarem que são confiantes no desempenho de sua função mesmo virtualmente, 85% afirmam observar que, com o ensino online, o aprendizado dos estudante é menos efetivo. Para eles, os alunos aprendem menos no atual contexto do que com as aulas presenciais.
O texto da pesquisa chama atenção para a relevância do mapeamento:
“O mapeamento e a compreensão desses aspectos em um momento tão crítico são de vital importância, tanto para subsidiar ações imediatas, quanto para a criação de novas políticas públicas relacionadas a uma nova educação durante, após a pandemia e em eventuais novos momentos de crise”.
Além disso, na pesquisa foram abordados temas relacionados à saúde mental dos docentes, já que o contexto da pandemia tem afetado muitos profissionais e estudantes. Nesse sentido, os dados obtidos mostram que cerca 48% do professores associam à pandemia o surgimento de sentimentos como tristeza, medo, insegurança, ansiedade, angústia e incerteza.
Contudo, ainda quanto à saúde mental, a maioria dos entrevistados (72%) acredita que não precisa de apoio especializado.
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