O Ministério da Defesa divulgou na noite desta terça-feira, 17 de março, o novo balanço de casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil. De acordo com dados divulgados pela pasta, subiu para 291 o número de casos da nova doença.
Os principais dados são os seguinte:
O balanço oficial divulgado pelo Ministério ainda não contabiliza a primeira morte, que foi confirmada em São Paulo nesta terça-feira (17). O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explicou que é normal ocorrer diferença entre os números do balanço federal e os casos divulgados nos estados.
“Não é online. Ocorre com certa frequência de as secretarias noticiarem casos após (a consolidação do balanço do ministério)”, disse Mandetta.
“Tivemos hoje o primeiro óbito. Eu achava que teríamos antes. Não temos ainda a condição da letalidade, mas é interessante essa impressão do primeiro óbito (diante do atual número de casos)”, disse o ministro.
Entre os casos confirmados pelo governo, existem 28 pessoas que estão hospitalizadas. Desse total, 166 são importados (57%), 92 de transmissão local (32%) e 25 de transmissão comunitária (12%), e 7 casos ainda estão em investigação (2%).
O Ministério da Economia anunciou um conjunto de medidas com o objetivo de reduzir os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com informações do governo, serão destinados nada menos que R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais para socorrer setores da economia e grupos de cidadãos mais vulneráveis, além de evitar a alta do desemprego. Do valor total, R$ 83,4 bilhões devem ser destinados à população mais pobre e/ou mais idosa.
Ao apresentar as medidas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o sistema econômico responde a esse tipo de pandemia de foma similar ao corpo humano. “Igualzinho esse coronavírus, afeta mais as fatias mais vulneráveis. Os mais idosos são mais vulneráveis porque a defesa imunológica é mais baixa”, disse.
“A economia é igual. Uma economia resiliente, com a parte de fundamentos fiscais no lugar, estrutura firma, reformas estruturantes, ela mantém a resiliência e fura essa onda. O Brasil está começando a reaceleração econômica, aí vem uma turbulência e ele tem condições de ultrapassar isso. São três, quatro meses.”
Já anunciadas
Novas medidas:
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O Governo já anunciou
Novas medidas
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