Sindicalistas pedem que auxílio emergencial seja prorrogado até fim do ano
Sindicalistas fizeram ato, com parte dos manifestantes participando virtualmente
Na última quarta-feira, 8 de julho, seis centrais sindicais se reuniram para debater sobre o auxílio emergencial de R$ 600. Os dirigentes dessas centrais sindicais se reuniram para tentar garantir direitos sociais para os trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus.
Entre as pautas, uma das principais é tentar garantir que o benefício seja prorrogado até dezembro deste ano. O ato aconteceu por volta das 11h da manhã, em frente ao Ministério da Economia. Além dos cerca de 60 dirigentes no local, havia sindicalistas participando virtualmente por aplicativo.
Feito pelo Fórum das Centrais Sindicais, o documento mostrava propostas para ajudar os trabalhadores durante a crise causada pela pandemia. As medidas visam preservar os empregos e ajudar na retomada da economia brasileira.
O documento foi entregue para Bruno Bianco Leal, secretário especial de Previdência e Trabalho, e ao secretário de Trabalho Bruno Silva Dalcolmo, do Ministério da Economia.
De acordo com Sérgio Nobre, presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), se as medidas citadas no documento não forem tomadas, o Brasil deve passar por uma crise ainda pior. Além da CUT, participaram do ator militantes das centrais sindicais NCST, CSB, CTB, Força e UGT.
O aplicativo utilizado para que houvesse participantes virtuais foi criado por sindicalistas da França, pensado para manifestações durante a pandemia. Nesse aplicativo, é criado um avatar para os sindicalistas, que carrega cartaz e aparece no local do protesto.