Você já chegou a ser superqualificado no trabalho? Já se sentiu completamente deslocado nas suas tarefas diárias? A gente entende!
Isso ocorre mais do que você imagina. Porém, é preciso agir para reverter a situação. Isso porque a superqualificação pode causar algumas consequências no bem-estar e na qualidade de vida. E é essas consequências que destacamos neste texto. Acompanhe!
As consequências de ser superqualificado no trabalho podem parecer, inicialmente, um pouco inofensivas. Mas, à medida que o tempo passa, elas podem se tornar mais intensas e negativas.
Por isso, neste texto elencamos quais são esses problemas que surgem dessa superqualificação. Assim você poderá fazer a autoanálise do seu caso e buscar caminhos para lidar com isso. Veja:
Quando se é superqualificado para alguma atividade, a tendência é que haja uma falta de motivação. Afinal, quem nunca se sentiu desmotivado para fazer algo extremamente simples que, no fim, se tornou algo “irritante”? É mais ou menos assim.
A motivação está muito ligada com os desafios e recompensas desses desafios. Se não há nada desafiador, e tampouco alguma recompensa que torne o desafio interessante, como poderemos nos motivar?
Manter o foco em algo repetitivo e mecânico também é complicado. Por isso, ser superqualificado no trabalho pode fazer com que você constantemente fique “viajando” nas suas ideias, perdendo a atenção do que deveria ser feito.
E isso o leva à situação de agir no piloto automático, tornando o trabalho cansativo e pouco atraente.
E por falar em algo pouco atraente, não podemos deixar de citar a monotonia no trabalho. Ela pode aparecer de maneira silenciosa, mas à medida que cresce passa a instaurar algumas dúvidas dentro de nós.
E essas dúvidas nos levam ao passo seguinte, que destacamos no tópico abaixo…
Ah, a crise existencial! Ela pode aparecer em diversos momentos de nossas vidas, inclusive quando estamos vivendo grandes desafios. Mas, quando você perceber ser superqualificado no trabalho, essa crise pode vir com mais força.
É bastante comum questionamentos surgirem, como por exemplo:
Se essas perguntas começam a ganhar força, você pode se sentir ainda mais desmotivado e incompatível com o seu ambiente de trabalho.
A autoestima também começa a se dissipar quando um sujeito acaba por ser superqualificado no trabalho. Afinal, ele passa a questionar se realmente é bom, afinal, está cumprindo tarefas hierarquicamente mais “baixas”, digamos assim.
É claro que todo trabalho tem o seu valor. Mas, para um médico com doutorado pode realmente ser difícil trabalhar em uma farmácia arrumando o estoque, não acha?
Embora ele precise de conhecimentos para fazer essa atividade, tudo o que ele já adquiriu pode tornar a tarefa monótona, desmotivadora e, assim, colocar em xeque a autoestima.
Você tem se sentido assim? Então talvez seja hora de buscar novos horizontes!