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Sem prorrogação do auxílio emergencial? Guedes ganha férias até 8 de janeiro

Se o país estiver vivendo uma segunda onda da pandemia de covid-19, ainda não se sabe se o ministro vai realmente usufruir das férias.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, teve a garantia de férias de 18 de dezembro de 2020 a 8 de janeiro de 2021. De acordo com o Poder360, a autorização foi dada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Se o país estiver vivendo uma segunda onda da pandemia de covid-19, ainda não se sabe se o ministro vai realmente usufruir das férias. Dessa forma, qualquer decisão do governo federal em relação a continuidade do auxílio emergencial em janeiro não deve ser tomada até a volta do ministro.

No entanto, Paulo Guedes afirma que o governo tomará medidas necessárias caso o Ministério da Saúde reconheça uma segunda onda.

“Houve um arrefecimento e subiu de novo agora o número de mortos. Houve uma certa celebração das pessoas que pode ter provocado um repique da doença. Assim que a Saúde declarar se estamos em uma segunda ou em um repique, estaremos em outro cenário e teremos que dar resposta tão decisiva como foi na primeira crise”, afirmou, em audiência na Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha a execução das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19.

Guedes afirma que economia volta em V sem auxílio emergencial

Recentemente, Paulo Guedes afirmou que a atividade econômica do Brasil está em fase de recuperação e que está voltando em V. Guedes afirmou que o avanço abaixo do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre teve influência de revisões que levaram os resultados de antes para cima.

“É a economia voltando, voltando em V como dissemos antes. Houve revisões em trimestres anteriores, com crescimento um pouco para cima, então veio um pouquinho abaixo do esperado. Mas o fato é que a economia está voltando em V, realmente está voltando”, afirmou Guedes.

Guedes comentou o relatório que o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta semana. No relatório, o FMI falou que as autoridades brasileiras devem estar preparadas para dar apoio adicional na área fiscal. Para Guedes, isso significa que o FMI quer retirar os programas criados durante a pandemia gradualmente. “O FMI está sugerindo o que estamos fazendo, que a retirada dos estímulos seja gradua”, disse ele.

Em seguida, Guedes falou sobre o auxílio emergencial de R$ 600, que atualmente já paga parcelas de R$ 300 e termina o calendário em dezembro de 2020. “Então a retirada está sendo gradual, exatamente como eles estão recomendando. Tanto que saiu uma apreciação deles elogiando o programa brasileiro. O Brasil foi uma das economias que voltaram com mais velocidade”, opinou Guedes.