A cidade de São Paulo vai distribuir marmitas para a população carente. Quem está dizendo isso é a própria Prefeitura da capital paulista. De acordo com as informações de bastidores, eles irão distribuir cerca de 30 mil almoços para os mais pobres todos os dias.
Segundo informações da imprensa, a Prefeitura quer começar a distribuição dessas marmitas a partir do próximo dia 1 de maio. Então o projeto começaria com o teste de acontecer em um feriado. Logo depois, eles iriam entregar essas refeições todos os dias.
Na verdade, esse projeto existe. Quem é de São Paulo certamente conhece ou pelo menos ouviu falar do projeto Rede Cozinha Cidadã. Em janeiro deste ano, por exemplo, as pessoas desse programa chegaram a distribuir cerca de 17 mil marmitas para a população mais humilde.
Ainda não está claro qual será o público alvo dessa nova adaptação, mas pelas notas da Prefeitura, há uma grande chance de o foco seguir sendo os moradores de rua. A ideia da gestão de Bruno Covas é entregar 10 mil cestas por dia no Centro da cidade e cerca de 20 mil nas comunidades da região.
No entanto, ainda não dá para saber uma série de informações sobre o tema. Faltando menos de uma semana para o início do programa na cidade ainda não dá para saber se os gestores irão abrir algum tipo de cadastro. A Prefeitura também não explicou quanto tempo vai durar esse projeto em questão.
De uma certa forma, dá para dizer que esse é um tipo de auxílio emergencial sem dinheiro. Além da cidade de São Paulo, outras metrópoles e até estados estão preferindo entregar cestas básicas do que dar o dinheiro em espécie.
Alguns Governadores estão escolhendo uma espécie de meio termo. Eles não estão dando nem o dinheiro e nem a comida. Esses gestores acharam melhor fornecer um cartão que funciona apenas para a compra de comida. Essa ideia teve imitações em outras partes do país.
No caso de São Paulo, a Prefeitura não está pagando apenas por essas marmitas. A capital paulista também tem um auxílio municipal para chamar de seu. O Prefeito Bruno Covas diz que o objetivo da gestão dele é tirar as pessoas da pobreza, mas a oposição discorda.
O Governo Federal não fez qualquer tipo de comentário sobre essa distribuição de marmitas em São Paulo. No entanto, o Presidente Jair Bolsonaro vem dizendo com frequência que é assumidamente contrário ao pagamento de auxílios pelos Governo estaduais e municipais.
O argumento de Bolsonaro é que esses auxílios podem deixar as pessoas mais dependentes do estado. O fato mesmo é que o próprio Bolsonaro está pagando o seu auxílio emergencial. Aliás, os pagamentos da primeira parcela do programa começaram ainda no último dia 6 de abril.
O Auxílio do Planalto vai pagar ao todo quatro parcelas que variam entre R$ 150 e R$ 375. Há uma série de críticas sobre os valores desse programa. Aliás, até mesmo membros do próprio Governo estão reconhecendo que o montante é pequeno. No entanto, Bolsonaro argumenta que as pessoas precisam usar esse dinheiro como um complemento de renda e não como uma renda completa.