Salário mínimo de 2023 será R$ 1.294 ou R$ 1.302? Confira
Até o fim deste mês, o Governo Federal deve enviar a nova proposta para o salário mínimo do próximo ano. O valor pode ser ampliado para R$ 1.302, conforme a previsão de 7,41% do índice inflacionário.
O Governo Federal deve propor um novo valor para o salário mínimo de 2023. Vão enviar texto ao Congresso Nacional até o final deste mês e contará com o valor de R$ 1.302 para o piso nacional do próximo ano.
O novo reajuste tem o objetivo de corrigir os avanços da inflação no país, conforme a variação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Lembrando que a última correção com ganhos reais aconteceu em 2019.
Qual será o salário mínimo de 2023?
Como mencionado, a nova proposta para o salário mínimo do ano que vem , vai se basear nos avanços da inflação medidos pelo INPC. Por definir o valor de R$ 1.302, o Ministério da Economia espera que o índice de inflação deste ano seja de 7,41%.
Seja como for, ainda não está definido que o piso nacional de 2023 será R$ 1.302, considerando que a nova proposta ainda é uma estimativa.
Em abril deste ano, o governo enviou sua primeira previsão do novo salário mínimo ao Congresso. Na época, o poder Executivo esperava o valor de R$ 1.294, conforme as diretrizes da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) publicada na última quarta-feira (10), no Diário Oficial da União.
Sendo assim, até o final do ano o que teremos serão previsões, de acordo com o desenvolvimento da inflação no país. Somente após o dia 31 de dezembro é que o governo conseguirá identificar a taxa inflacionária no decorrer dos 12 meses do ano e definir o piso nacional.
Como se calcula?
Atualmente, o cálculo do salário mínimo leva como base apenas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor medido nos últimos 12 meses. Esse mesmo percentual se define como a inflação nacional.
Com essa metodologia, os trabalhadores e demais segurados não são impactados com as perdas inflacionárias, uma vez que são repostas com a definição de um novo salário mensal.
Até 2019, o piso recebia um ganho real, em razão de que não era corrigido apenas pela inflação. Na época, o cálculo do se realizava com base no PIB de dois anos anteriores e a inflação relativa ao INPC.