Economia

Saiba quais são os setores mais e menos afetados com o tombo recorde do PIB

No segundo trimestre de 2020, o Brasil teve tombo recorde no Produto Interno Bruto (PIB). A queda de 9,7% quando comparada aos três meses anteriores fez o Brasil entrar novamente em recessão. Os dados foram divulgados terça-feira (01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Algumas atividades do país acabam sendo mais afetadas pela queda histórica do PIB e, por isso, podem ter uma recuperação mais lenta. As quedas mais acentuadas foram vistas no setor de serviços e na indústria. Entre a demanda, a queda drástica foi sentida no consumo das famílias e nos investimentos.

Ainda há possibilidade de perda na atividade econômica até o fim de 2020, além do desemprego em alta. Especialistas ouvidos pelo portal G1 avaliam que o PIB do Brasil deve voltar ao nível de antes da pandemia apenas em 2022.

No segundo trimestre de 2020, a indústria teve queda recorde de -12,3% e os serviços, queda recorde de -9,7%. A indústria da transformação registrou -17,5%, o consumo das famílias, -12,5%, os investimentos, -15,4%, a construção civil, -5,7% e o consumo do governo, -8,8%. A importação teve queda de -13,2%.

A queda do PIB é muito ligada ao setor de serviços. Esse serviço representa cerca de 70% do PIB do Brasil. Ele foi um dos mais afetados pela pandemia do novo coronavírus, já que diversas atividades seguem com restrições ou proibições. De acordo com o IBGE, o setor voltou a crescer em junho, após quatro quedas seguidas, mas teve tombo recorde após o fim do segundo trimestre.