Nesta semana, em entrevista a uma emissora de TV da região Nordeste, Rodrigo Maia, presidente da Câmara, falou sobre o auxílio emergencial de R$ 600 e sobre uma renda mínima para os brasileiros. Maia afirmou que o governo deve se apressar em enviar a proposta de renda mínima, que substituirá o auxílio emergencial de R$ 600.
De acordo com Maia, não há preocupação de Jair Bolsonaro (sem partido) ter assumido a “paternidade” do auxílio emergencial de R$ 600, já que o Congresso Nacional que tem autoria do projeto. “A gente sabe que o projeto é de um deputado, mas o governo executou. Se o governo executou, não estamos preocupados com paternidade. O importante é que a gente sabe que atendemos milhões de brasileiros, talvez na pior crise econômica dos últimos 10 anos”, disse Maia para o jornal.
Antes do auxílio entrar em vigor, Bolsonaro defendia que as parcelas pagas fossem de R$ 200. A Câmara dos Deputados considerou o valor baixo e aumentou para R$ 500. Por fim, o governo decidiu aumentar cada parcela para R$ 600. Bolsonaro aumentou sua aprovação, principalmente na região Nordeste, após o auxílio emergencial. O programa foi responsável por aumentar a renda média da população.
De acordo com Maia, o Congresso Nacional não faz propagandas dos projetos aprovados. Desde 2005, o Congresso cortou gastos com agências de publicidade. Ainda segundo Maia, com o auxílio emergencial prestes a acabar – se não houver prorrogação -, o governo deve enviar o quanto antes a proposta da renda mínima, especialmente para 2021.