As escolas municipais do Rio de Janeiro retomaram nesta terça-feira (17) as aulas presenciais para alunos do 9º ano do ensino fundamental, assim como do último ano do Programa de Educação de Jovens e Adultos (Peja).
A saber, os estudantes que fazem parte do projeto de correção de fluxo do Carioca 2 também poderão voltar às atividades.
Entretanto, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação, não se trata de uma obrigatoriedade. Os 61 mil alunos matriculados nessas séries, em 427 unidades escolares, podem escolher continuar com as aulas remotas.
O método de ensino online acontece desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, em março deste ano. A final, as escolas fecharam suas portas e as aulas foram definitivamente suspensas.
De acordo com a secretaria, as escolas municipais do Rio de Janeiro passarão por protocolos de higiene emitidos pela Vigilância Sanitária.
Entre as medidas para evitar a contaminação entre alunos e profissionais está a ampliação dos espaços utilizados coletivamente. Além disso, haverá a oferta de produtos de higienização pessoal, assim como para a limpeza do ambiente frequentemente. Disponibilização de sabonete líquido, máscaras e álcool em gel entram nesse escopo de itens.
A saber, em relação aos estudantes e professores que possuem comorbidades – diabetes, hipertensão, doenças congênitas, etc. – ou seja, se enquadram no grupo de risco, não devem retornar às aulas presenciais neste momento. Essa decisão aconteceu, segundo a prefeitura, a partir de uma autorização do Comitê Científico.
Apesar das aulas presenciais estarem voltando pouco a pouco, boa parte da classe dos professores não tem conferido apoio. Pelo contrário.
Em assembleia na última segunda-feira (16), promovida pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe-RJ), os docentes decidiram continuar com a greve a fim de pressionar a prefeitura a voltar atrás sobre a decisão de retomar as aulas.