De acordo com pesquisa realizada pela Ticket, marca de benefícios de alimentação e refeição da Edenred Brasil, com mais de 700 trabalhadores, apesar de 53% dos respondentes estarem satisfeitos com o retorno ao trabalho presencial, a maioria revelou que a nova rotina está gerando mais custos em comparação ao modelo de trabalho “home office”.
Segundo o levantamento, 55% dos participantes apontaram aumento nos gastos com mobilidade, alimentação e vestuário.
“O trabalho remoto não modificou apenas a rotina das pessoas, mas também influenciou os orçamentos domésticos dos trabalhadores, devido às mudanças dos hábitos de alimentação e menores custos de deslocamento. As empresas precisam levar isso em conta no movimento da volta presencial dos colaboradores aos seus locais de trabalho, pensando em atualizar os valores dos benefícios de mobilidade, alimentação e saúde, itens que sofreram aumentos significativos decorrente da inflação desse extenso período de pandemia, no qual os colaboradores trabalharam de forma remota”, comenta José Ricardo Amaro, Diretor de Recursos Humanos da Ticket.
Quando questionados se o retorno à empresa causou algum impacto na produtividade, 49% disseram que não sentiram qualquer mudança, enquanto 33% sentiram que a produtividade aumentou e apenas 18% revelaram que ela diminuiu.
Já em relação aos efeitos da atuação presencial na jornada de trabalho, 51% não observaram nenhuma mudança, 30% disseram que estão trabalhando mais, pois voltaram a fazer horas extras para atender todas as demandas, e 19% disseram que estão trabalhando menos do que quando estavam em casa.
A respeito da adaptação à nova rotina, entre os respondentes que têm filhos e que, durante o período de home office, precisaram conciliar trabalho e cuidados com a família, 64% disseram que precisaram se adaptar com a rotina no início do home office e que agora, no momento da retomada presencial ou modelo híbrido, nova adaptação na rotina pessoal deverá ocorrer.
Já 23% revelaram que ainda não houve uma adaptação e que estão contando com o apoio de familiares e/ou profissionais para cuidar das crianças.
Por último, 12% ainda não se adaptaram, pois sentem falta dos filhos durante o expediente.
“O rompimento do convívio diário entre o profissional e a família tem sido uma das principais preocupações das áreas de RH e das lideranças das empresas, que pensam em soluções para que essa adaptação aconteça de forma mais sutil e não haja prejuízos emocionais aos trabalhadores”, avalia Amaro.
Ainda de acordo com a pesquisa, 53% dos trabalhadores estão satisfeitos com o retorno ao trabalho presencial, 35% deles porque estavam com saudades da rotina no escritório. Já 25% se mostram insatisfeitos, sendo 14% por estarem inseguros em relação à covid-19 e 11% porque preferem a rotina no home office. Os 21% restantes disseram não sentir diferença entre os modelos de trabalho.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Ticket.
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