Ao iniciar no mundo dos investimentos, você deve entender que, primeiramente, precisa fazer uma reserva de emergência. Especialistas no assunto afirmam que você deve ter o montante referente a, no mínimo, três meses de gastos básicos (alimentação, aluguel, saúde e etc.). Mas, o FGTS pode ser incluído nesse montante? Confira a resposta na matéria do Notícias Concursos deste sábado (18).
A reserva de emergência é uma forma de se manter caso aconteça algo mais sério, como demissão, problemas de saúde, entre outros. Esse dinheiro também pode ser usado para outras urgências, como problemas no carro ou em casa, doenças e etc. Mas, muitas pessoas têm dúvida sobre o que entra no montante da reserva: férias, 13º, FGTS?
Será que quem está empregado, com a carteira assinada, e já possui uma boa quantia no Fundo de Garantia pode considerá-lo como sua reserva emergencial? De acordo com estudiosos, a resposta para essa pergunta é não.
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Mesmo o FGTS sendo apenas depósitos relativos a oito por cento do salário da pessoa, de maneira a proporcionar um fundo para os trabalhadores, ele só pode ser utilizado nas situações específicas previstas em leis. Esses casos abrangem a demissão sem a justa causa em casos de doenças terminais, para aposentados e também para financiar imóveis, dentre outras situações.
O Fundo de Garantia não possui liquidez suficiente para se considerar uma reserva de emergência. A liquidez significa a facilidade, ou não, de ter esse dinheiro em mãos caso precise. A reserva de emergência ideal é aquela que abrange qualquer tipo de emergência que possa surgir. Mas, o FGTS, conforme exemplificado acima, só pode ser retirado em situações bem pontuais.
Podem ser consideradas emergências, um problema no carro, um problema de saúde de algum familiar, uma reforma de urgência em casa. Então, o FGTS não pode ser a retirada para esses fins.
O indicado é que essa reserva financeira de emergência esteja disponível de maneira rápida e fácil para você. Nunca sabemos quando precisaremos recorrer a esse dinheiro. Por essa razão ele deve estar disponível rapidamente.
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O FGTS rende três por cento ao ano. Mesmo estando acima da Selic no atual momento, ou seja, rendendo acima que o Selic e as CDBs, essa vantagem não persistirá por longo tempo.
A esperança é que a Selic ultrapasse cinco por cento em 2021. Por essa razão nem a rentabilidade continuará a ser vantajosa para o Fundo no médio prazo.
Devido a isso, o recomendado é o Tesouro Selic e até mesmo Fundos de renda fixa com zero de taxa (no que diz respeito a reservas emergenciais). Os CDBs que rendem cem por cento do CDI também são uma ótima opção por causa de sua liquidez diária.
Caso você ainda não entenda muito de investimentos, o ideal é deixar sua reserva de emergência na conta-corrente, pois assim a quantia estará sempre em mãos. Por isso, principalmente devido à falta de liquidez, o FGTS não é a melhor alternativa para isso.
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