Mediada pelo assessor da presidência do INSS, Jefferson Cardoso, a análise sobre o futuro do INSS começou com fala dos representantes do MTP e TCU, que trouxeram suas expectativas sobre a adoção de novas tecnologias e automação em suas atividades.
De forma sucinta, confira as previsões para o futuro de cada área, conforme informações oficiais.
Para o chefe da Procuradoria Federal Especializada (PFE) do INSS, Sebastião Faustino de Paula, é preciso uma maior atenção do governo e da sociedade para garantir um financiamento sustentável da previdência, considerando o atual fenômeno da “pejotização” nas relações de trabalho e também a evolução demográfica do Brasil.
O Diretor João Rodrigues acredita que precisamos ter plena consciência de que a tecnologia deve ser vista apenas como um meio e não um fim na administração pública.
Eva Lorena, diretora de gestão de pessoas, lembrou que estamos em pleno processo de mudança na cultura interna do INSS. Como exemplo, citou as capacitações, exames médicos periódicos e outras ações de valorização e desenvolvimento de pessoas que foram implantadas no INSS no último ano.
A Diretoria que hoje é realidade já foi um projeto de futuro. O diretor Alexandre Guimarães aproveitou a oportunidade para apresentar as principais ações da mais nova diretoria do INSS. Planos de conformidade, planejamento estratégico, aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados e Gestão de riscos estão entre as atividades desenvolvidas pelo setor.
O diretor de benefícios, Edson Yamada, falou sobre o reconhecimento automático, e destacou o aumento no percentual de pedidos analisados automaticamente: de 10% para 40% em um ano.
Larissa Mora, diretora de finanças e logística, destacou que hoje vemos uma grande integração entre os diretores do INSS, propiciada pela gestão do presidente Guilherme. Larissa acredita que há uma coesão do corpo diretivo, que cultiva uma mesma visão de futuro, com melhoria contínua do serviço oferecido para o segurado.
Encerrando as falas, o presidente do INSS, Guilherme Serrano, avalia que se pode traçar perspectivas para um futuro próximo, mas é difícil prever a previdência daqui a 100 anos. “Hoje já se fala numa maioria de trabalhadores informais no mundo, e isso denota uma certa despreocupação com a proteção social. A previdência é um pacto da sociedade, em que todos assumem o compromisso de se ajudarem mutuamente”, frisou.
“Então, como resgatar, convencer e ensinar as pessoas a respeito da importância da previdência? Talvez a resposta esteja no uso da tecnologia, que permite ao cidadão se tornar auditor dos serviços prestados pelo governo. Esse é um processo democrático e republicano, em que as pessoas se sentem parte do sistema e participantes dele. Dessa forma, elas também constroem a previdência”, completou, de acordo com informações do INSS.