Economia

Região Norte possui os combustíveis mais CAROS do Brasil; Veja os valores

Abastecer o veículo no Brasil tem se mostrado uma tarefa bastante complicada para os consumidores. Os preços dos combustíveis seguem elevados, afetando todas as regiões brasileiras. E a situação é ainda mais difícil no Norte do país, que figura como a região com os combustíveis mais caros do Brasil.

Em resumo, o Norte apresentou os preços médios mais elevados tanto para a gasolina, quanto para o etanol e o diesel. Isso quer dizer que os motoristas que vivem em estados nortistas estão sofrendo bastante para abastecer o tanque de combustível dos seus veículos.

Norte tem o diesel mais caro do Brasil

O preço médio nacional do diesel chegou a R$ 6,18 na semana passada. O valor ficou dois centavos mais barato que na semana anterior, recuo que não deve ter sido sentido pela maioria dos motoristas do país, já que foi muito tímido. Ainda assim, o resultado é positiva, uma vez que é melhor uma queda leve do que qualquer alta dos preços.

De todo modo, o valor se refere a uma média dos preços do diesel encontrados em milhares de postos do Brasil. Portanto, o valor não é uniforme no país, ou seja, alguns locais comercializaram o combustível fóssil a preços mais baixos, enquanto outros tiveram valores bem mais elevados, como a região Norte, que liderou o ranking nacional de preços.

Confira abaixo os valores médios do diesel nas regiões brasileiras:

  • Norte: R$ 6,39;
  • Centro-Oeste: R$ 6,29;
  • Nordeste: R$ 6,15;
  • Sudeste: R$ 6,15;
  • Sul: R$ 6,11.

O valor no Norte superou em 21 centavos o preço médio nacional. Isso aconteceu porque os valores mais elevados do país vieram de estados nortistas: Acre (R$ 7,12), Amapá (R$ 6,76), Roraima (R$ 6,58), Rondônia (R$ 6,56) e Pará (R$ 6,40).

Aliás, nenhum estado do Norte comercializou o diesel a preços abaixo da média nacional, nem mesmo Tocantins (R$ 6,27) e Amazonas (R$ 6,30), que tiveram os menores valores da região.

Região Norte teve a gasolina mais cara do Brasil na semana passada. Imagem: Pixabay.

Preço do diesel deve subir no país

O preço médio do diesel recuou nas duas últimas semanas, após se manter estável nas duas semanas anteriores. Em outras palavras, a última vez que o combustível mais utilizado do país ficou mais caro nas bombas foi na semana encerrada em 23 de setembro, ou seja, em quase um mês.

Contudo, a trajetória dos preços do combustível fóssil deve mudar em breve, se é que já não mudou. Isso porque, desde o último sábado (21), o diesel passou a apresentar novos valores no país. Em suma, a Petrobras elevou em 25 centavos o preço do diesel comercializado às distribuidoras, que passou de R$ 3,80 para R$ 4,05.

Vale destacar que os preços nos postos de combustíveis são bem mais altos que os das distribuidoras. Como existem outras variáveis que impactam os valores dos combustíveis, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, os seus valores costumam custar bem mais para os motoristas do país. Portanto, prepare o bolso para novas altas.

Consumidores pagam caro pela gasolina no Norte

Da mesma forma que acontece com o diesel, o Norte também lidera o ranking nacional de preços da gasolina. Em síntese, o preço médio nacional da gasolina chegou a R$ 5,74 na semana passada, oitavo recuo consecutivo, para alívio dos motoristas.

Entretanto, os consumidores que comemoram essa sequência de reduções devem saber que a gasolina segue mais cara que em agosto. Na verdade, o preço médio do combustível ficou 14 centavos mais barato nas oito últimas semanas. Assim, reduziu apenas uma parte da alta de 36 centavos registrada nas três semanas anteriores.

Confira abaixo os preços médios da gasolina na semana em cada uma das regiões brasileiras na semana passada:

  • Norte: R$ 6,08;
  • Nordeste: R$ 5,80;
  • Sul: R$ 5,79;
  • Centro-Oeste: R$ 5,74;
  • Sudeste: R$ 5,62.

O valor médio da gasolina na região Norte superou em 34 centavos o preço médio nacional. Isso aconteceu, novamente, porque os estados nortistas lideraram o ranking nacional, com os maiores preços do país: Acre (R$ 6,77), Rondônia (R$ 6,48) e Amazonas (R$ 6,10). O top cinco ainda teve dois estados nordestinos: Sergipe (R$ 6,07) e Bahia (R$ 6,04).

Petrobras reduz preço da gasolina para distribuidoras

As quedas nos preços da gasolina poderão ficar mais intensas nas próximas semanas no país. Isso porque a Petrobras anunciou uma redução de 12 centavos no valor do litro do combustível comercializado para as distribuidoras. Com isso, o litro da gasolina caiu de R$ 2,93 para R$ 2,81 desde o último sábado (21).

Cabe salientar que os postos costumam demorar um pouco mais para repassar as quedas aos consumidores. Portanto, muitos motoristas podem demorar um pouco para conseguir encontrar estabelecimentos oferecendo preços um pouco menores.

Inclusive, a expectativa é que haja uma redução de oito centavos por litro da gasolina, segundo projeções de analistas. A redução pode até parecer pequena, mas é muito positiva para quem deseja economizar alguns reais.

Etanol do Norte também é o mais caro do Brasil

Por fim, o preço médio do etanol custou R$ 3,61 no país na semana passada. Os valores se mantiveram estáveis, após duas quedas seguidas. Aliás, o biocombustível está há cinco semanas sem subir, com os preços se mantendo estáveis ou caindo nos postos, para alívio dos motoristas.

Em relação às regiões brasileiras, o Norte também apresentou o maior preço do país:

  • Norte: R$ 4,58;
  • Nordeste: R$ 4,27;
  • Sul: R$ 3,93;
  • Centro-Oeste: R$ 3,55;
  • Sudeste: R$ 3,50.

A saber, o etanol foi o combustível com as maiores variações de preços no país. Em resumo, o Norte revendeu o biocombustível 97 centavos mais caro que a média nacional, diferença bem mais expressiva que a registrada em relação à gasolina (34 centavos) e ao diesel (21 centavos).

Entre os estados, os preços mais altos foram observados em: Rondônia (R$ 4,98), Roraima (R$ 4,88) e Acre (R$ 4,78), ambos estados do Norte. Outros valores elevados vieram de Ceará (R$ 4,66), Amazonas (R$ 4,60) e Rio Grande do Sul (R$ 4,60). Isso quer dizer que os motoristas destes locais sofreram para abastecer seus veículos com etanol.