A redundância, de acordo com a definição do dicionário Caldas Aulete, é uma tautologia, ou seja, consiste no uso de palavras diferentes para expressar uma mesma ideia de maneira repetitiva. Assim, a redundância, que também pode ser chamada de pleonasmo vicioso, é uma repetição desnecessária de ideias. Portanto, é vista como um vício de linguagem. Veja abaixo um exemplo de redundância:
O esposo disse que ela deu a luz a um menino e a uma menina, um par de gêmeos.
Na frase acima, há uma repetição desnecessária de informação quando as palavras “par” e “gêmeos” aparecem em complementação, pois “gêmeos” já contém a informação de que a mulher gerou dois bebês.
Apesar de ser um vício de linguagem e, portanto, ser inadequada ao uso formal da linguagem, esse tipo de redundância está presente em diversas falas. Há, inclusive, expressões redundantes que são muito comuns entre os falantes. No entanto, em um contexto que exija a norma padrão e que exija um certo nível de formalidade, é preciso evitar tais expressões. Veja abaixo algumas das expressões redundantes mais comuns:
O uso de tais expressões no dia a dia, em uma conversa informal entre amigos e familiares, por exemplo, não prejudica a comunicação. Por outro lado, na escrita de textos em concursos e vestibulares ou em entrevistas de emprego, esses usos são vistos como erro grave pois empobrecem o discurso. Nesse sentido, é interessante conhecer as expressões redundantes mais comuns e entender o porquê da redundância. Assim, será mais fácil evitá-la. Basicamente, para evitar a redundância, basta apenas não dizer a mesma coisa duas vezes ou mais em uma mesma sentença.
Não é possível “encarar” de costas ou de lado, por exemplo, então, é desnecessário dizer que alguém “encarou de frente” um problema, já que a palavra “encarar” já significa olhar de frente. Nesse sentido, para retirar a redundância das frases acima, as expressões em negrito deveriam ser substituídas por “amanheceu”, “encarou”, “metades”, “subir”, “repetir” e “elo”.
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