Razões para aprender matérias de exatas - Notícias Concursos

Razões para aprender matérias de exatas

Quem pretende se formar em engenharia e em carreiras da área de exatas, precisa lidar com estes e outros conceitos do cálculo. A disciplina de cálculo permitiu descobertas na química, na física, na matemática, na astronomia, na biologia, na economia e em diversas outras áreas. O conteúdo é fundamental para futuros engenheiros, como analisa o coordenador de Conteúdo do Responde Aí, Jorge Alberto Santos.

“Os alunos estão se preparando para lidar com problemas e conseguir criar soluções. Algumas questões comuns na vida de um engenheiro são, por exemplo, calcular a área de superfícies, volume de objetos, calcular a taxa de crescimento de determinada população ou até mesmo a taxa de transmissão de um vírus. Para resolvê-las, é necessário entender as principais operações do cálculo, que são os limites, as derivadas e as integrais.”

Desenvolvido por Isaac Newton a partir da álgebra e da geometria, o cálculo estuda a variação de grandezas e o acúmulo de quantidades. Além disso, ajuda a resolver problemas em que há movimento ou crescimento, onde forças variáveis agem.

Para o entendimento da disciplina, o ideal é abandonar a decoreba. Os estudantes devem compreender o cálculo, o que significa dedicação e muitos exercícios para estabelecer uma base sólida para outras disciplinas do curso.

Ponto de partida

Universitários de Exatas percebem logo no ingresso que entender os conceitos de limites, derivadas e integrais é vital para resolver problemas na disciplina.

“Esses são três assuntos super importantes que formam as bases de todo o cálculo, matéria que estuda as taxas de variação de grandezas e acumulação de quantidades. Esses tópicos são tão relevantes que a disciplina também é conhecida como Cálculo Diferencial e Integral”, aponta Santos.

Usa-se o limite para descrever o comportamento de funções, especialmente aquelas que não apresentam interrupções. Já a integral permite o cálculo da área de uma região curva não simétrica, de uma velocidade não constante, de volumes, além de ter aplicações na física e na biologia. As derivadas estão relacionadas ao cálculo de uma taxa de variação e dos máximos e mínimos de uma função.

“Através do conceito de derivadas é possível, por exemplo, encontrar a equação da reta tangente em uma curva. Na circunferência [na imagem acima], a reta tangente é aquela que se aproxima do círculo, encosta nele em apenas um ponto, e passa a se afastar dele. Para encontrar a equação dessa reta, é necessário entender o conceito de derivadas”, explica o coordenador de Conteúdo do Responde Aí.

Não considere exatas um tabu

Não faltam relatos de estudantes que perdem o sono e sofrem quando se deparam com a disciplina. Para muitos, o cálculo torna-se um tabu. A orientação de Jorge Alberto Santos é evitar que ocorra um processo desfavorável ao aprendizado.

“A melhor forma de criar motivação para estudar e aprender algo novo, é entender a razão de se estudar determinado assunto. Quando o aluno entende o porquê das coisas, o estudo fica muito mais leve, porque fica claro aonde se quer chegar e quais são as aplicações práticas da matéria. Na vida de um estudante de engenharia, não é diferente: entender o objetivo de cada aula ou conceito novo pode ajudar bastante a superar o medo ou o bloqueio.”

Atividades práticas ajudam

De acordo com especialistas, a prática é fundamental. Não basta ficar apenas na teoria, na sala de aula ou em complementos em vídeo-aulas. É preciso resolver a maior quantidade de exercícios possível, seja de livros, de lista do professor, de provas antigas ou de sites especializados.

À medida que sentir que está evoluindo, o estudante deve aumentar o nível das questões, das mais simples às mais complexas. Como os problemas costumam ter uma base parecida, o aluno fica mais confiante quando chegarem as provas.

Estar em um meio que permita solucionar problemas reais também ajuda o futuro profissional. “Uma dica é procurar atividades e projetos fora de sala de aula, onde seja possível aplicar esses conceitos, seja uma extensão na faculdade, iniciação científica ou estágio”, orienta Jorge Alberto Santos.


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