Com a pandemia da Covid-19, aliada à crise econômica que assola o país, as taxas de desemprego aumentaram consideravelmente. Nova pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 31 de março de 2021, declara que chegamos ao número de 14,2% de desempregados no Brasil.
Nesse sentido, a busca por benefícios que possam auxiliar na subsistência dessas famílias também cresce em conjunto. O primeiro aporte que pode ser um alento ao novo desempregado é o seguro desemprego.
Esse benefício compõe a pasta de seguridade social e, dessa maneira, possui o objetivo auxiliar aquele trabalhador que sofreu uma demissão involuntária e sem justa causa.
De acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), portanto, pode ser considerada justa causa:
Assim, aqueles que foram demitidos fora dos casos acima poderão ter acesso ao seguro desemprego.
Além disso, tal programa poderá ser solicitado pelo trabalhador cumpra seguintes critérios:
Então, o trabalhador que cumpra tais exigências poderá ter acesso ao benefício.
Indo adiante, com o advento da pandemia do novo Coronavírus, fez-se necessária a criação de uma nova política pública de assistência social. Isso porque, uma das medidas mais importantes na prevenção da doença é o isolamento social. Tal fato significa, portanto, que o trabalho de muitas pessoas se afetaram por consequência da falta de contato presencial.
Assim, o Auxílio Emergencial representou e ainda representa uma significante ajuda às famílias que mais precisam. Inclusive, por meio de dados do IBGE, assim como pesquisas da USP, foi possível perceber que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro teria abaixado ainda mais sem o benefício. Ou seja, sem esse programa, a baixa do PIB seria entre 8,4 e 14,8% e não 4,1%, valor que efetivamente foi.
Entretanto, alguns daqueles que não receberam o Auxílio Emergencial em 2020 podem encontrar-se em situação diferente. Isso fala muito aos que agora estão desempregados, se encaixando aos critérios do benefício, quando em 2020 não estavam. Isso, portanto, gerou dúvida nos brasileiros sobre a possibilidade de receber o Auxílio.
O novo Auxílio Emergencial elegeu novas regras, além das anteriores, para diminuir o público contemplado. Dessa maneira, determinou que apenas aqueles que receberam o benefício em 2020 também receberiam nesse ano. Assim, a listagem de beneficiários do antigo Auxílio passou por nova avaliação do Dataprev. Apenas aqueles que atenderam as exigências atuais passaram para a próxima fase de aprovação.
Nesse sentido, permaneceu a inquietação sobre aqueles que ficaram desempregados nesse ano e que não receberiam o benefício. A indignação dos interessados possui relação com a própria mudança de situação financeira que eles enfrentaram. Alguns poderiam estar estáveis em 2020, porém, não mais nesse ano.
Entretanto, a regra será essa. Logo, para os demitidos em 2021 sem justa causa, haverá o benefício padrão do Seguro Desemprego e não do Auxílio Emergencial. Aqueles interessados, portanto, deverão conferir se cumprem todos os requisitos para receber a benesse.
Para entender melhor sobre o Auxílio que já começou a ser pago nessa terça-feira, dia 6 de abril de 2021, o interessado poderá conferir a lista de exigências para ser considerado elegível.
Dessa maneira, aquele que deseja receber o Auxílio Emergencial de 2021 não pode:
Por esse motivo já é possível verificar que os beneficiários de Seguro Desemprego estão fora da lista do Auxílio Emergencial de 2021. De qualquer maneira, é possível que o interessado confira a situação de seu requerimento no site https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/consulta/#/. Inclusive, caso discorde da posição do Dataprev, existe a possibilidade de contestação até o dia 12 de abril. Ou seja, o interessado pode pedir para que a avaliação seja reanalisada.
Nesse sentido, o Decreto 10.661 de 2021, que regulamenta o Auxílio Emergencial de 2021, determina que o também é possível considerar alguém beneficiário em caso de:
Assim, fica aberta a possibilidade de mudança sobre esse status.