Você sabia que quatro moedas de 50 centavos podem valer milhares de reais devido a alguns erros de fabricação? Os modelos são antigos e nem estão mais em circulação no país, mas diversas pessoas que guardaram as peças podem estar em posse de uma pequena fortuna. Aliás, quem não gostaria de transformar centavos em milhares de reais de uma hora para outra?
Em resumo, a Casa da Moeda fabrica as moedas no Brasil, conforme os pedidos do Banco Central. Cada modelo tem milhões de exemplares produzidos quase todos os anos, e sua fabricação ocorre de acordo com a necessidade do país. Assim, alguns modelos podem ter itens produzidos por anos consecutivos, enquanto outros passam algum tempo para terem novas peças fabricadas.
Essa é uma das características que pode valorizar uma moeda no país. Isso porque a quantidade reduzida de moedas fabricadas e em circulação no país ajuda a elevar o seu valor para os colecionadores. Como há menos itens disponíveis, mais valiosos tendem a ser os existentes.
Veja o que valoriza moedas no país
Em suma, a baixa disponibilidade é o principal fator de valorização das moedas. Aliás, caso as peças produzidas tenham algum erro de fabricação, o seu valor sobe ainda mais no país. Foi justamente isso o que aconteceu com as moedas de 50 centavos apresentadas neste texto, visto que as falhas ocorrem em pouquíssimas unidades, e estas passam a atrair a atenção dos colecionadores, já que a falha torna incomum a peça.
Nesses casos, os colecionadores chegam a pagar valores muito elevados por esses itens. Para quem não entende, é como se o erro de fabricação não fosse considerado uma falha, mas um característica que torna a moeda rara, valorizando-a.
Cabe salientar que algumas pessoas causam deformidades propositais nos modelos para tentar vendê-los por preços elevados, mas os colecionadores buscam itens que tenham falhas em sua origem, e não fabricadas por pessoas. Portanto, sempre tenha cuidado para não cair em golpes, caso queira adquirir algum item raro.
Além disso, os colecionadores também buscam modelos que tiveram poucas unidades produzidas, principalmente aquelas peças fabricadas para datas ou eventos comemorativos, como as Olimpíadas. A antiguidade também é uma peculiaridade que pode elevar significativamente o valor de uma moeda no país.
Moedas antigas de 50 CENTAVOS valem fortuna
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Os modelos devem ser idênticos, visto que a cunhagem ocorre de maneira automática, com as mesmas chapas. Entretanto, alguns itens acabam apresentando defeitos por algum motivo, e são estes exemplares que costumam valer muito para os colecionadores.
Foi isso o que ocorreu com algumas moedas de 50 centavos, cuja cunhagem apresentou erros que elevaram em milhares de vezes o valor dos itens e que podem render uma boa grana para quem possuí-los. A propósito, as peças foram fabricada entre 1977 e 1979. Naqueles anos, houve itens produzidos sem falhas de cunhagem, mas também houve peças catalogadas com os seguintes erros: reverso horizontal e reverso invertido.
Para conferir se o modelo tem o reverso horizontal, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de lado, significa que ele está na horizontal, algo que não deveria acontecer, e o reverso pode estar em um ângulo de 90º ou 270º. Como a maioria das moedas não possui esse erro, o valor das peças com falha acaba disparando, já que sua disponibilidade é bem menor, uma vez que os itens são raros.
Já no caso do reverso invertido, o giro também deve acontecer da mesma forma, de cima para baixo ou de baixo para cima. Caso o movimento da moeda deixe o reverso de cabeça para baixo, quer dizer que o item está com o reverso invertido em 180º.
Veja o valor das moedas antigas
De acordo com o catálogo ilustrado Moedas Brasileiras, de Rodrigo Maldonado, as moedas antigas de 50 centavos, valem R$ 600, no caso dos modelos fabricados em 1977, cuja falha é reverso horizontal. Já as peças produzidas em 1978 e 1979 apresentaram o reverso invertido e valem até R$ 750, a depender do seu estado de conservação. Leia mais sobre o tema abaixo.
Caso a pessoa tenham todos os itens com falhas, poderá ganhar até R$ 2.700. É uma pequena fortuna para peças que não possuem mais valor monetário no país.
Estado de conservação dos itens altera valor
Em síntese, as moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação. Estes são os modelos que valem mais.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em síntese, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
Cabe salientar que os valores apresentados em catálogos funcionam apenas como uma base para as negociações. Caso o colecionador acredite que vale a pena pagar mais caro pelo item, ele o fará. Da mesma forma, caso não considere o modelo tão valioso assim, poderá negociar com o vendedor um preço mais baixo, mas a negociação só avançará se o vendedor aceitar o valor.
De toda forma, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Há muitos colecionadores dispostos a pagar caro para terem modelos raros, e essa é uma chance para ganhar um dinheiro extra sem fazer muito esforço.