Com a quantidade de empregos home office aumentando nos últimos anos, muitas pessoas escolhem explorar outros lugares para morar. Hoje, aqueles que procuram conhecer novas cidades podem avaliar algumas classificações que podem ajudar a tomar essa decisão um pouco mais fácil.
Uma dessas classificações é publicada anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e indica as melhores cidades para se viver, de acordo com a qualidade de vida do local. Vale lembrar que essa lista é feita levando em consideração não apenas a cidade, mas também sua região metropolitana.
De acordo com o PNUD, o ranking divulgado todo ano é baseado em dados públicos, com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que é medido pela agência de desenvolvimento global da Organização das Nações Unidas (ONU). Embora o IDHM não mede diretamente a qualidade de vida, ele é indicativo de um melhor desenvolvimento nas cidades em áreas como educação, renda e longevidade dos cidadãos.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é uma medida que serve para avaliar o desenvolvimento humano nos municípios brasileiros. Ele foi criado no ano de 1991 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro.
O IDHM é composto por três dimensões: renda, educação e longevidade, de forma que cada uma dessas dimensões é medida por indicadores específicos. O indicador de renda é o Produto Interno Bruto (PIB) per capita municipal. Já o indicador de educação é a taxa de alfabetização de pessoas com 18 anos ou mais e a taxa de frequência escolar líquida de crianças e jovens de 5 a 17 anos. Por fim, o indicador de longevidade é a esperança de vida ao nascer.
Vale ainda informar que os municípios são classificados em quatro categorias de IDHM: muito baixo, baixo, médio e alto. O índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, melhor é o desenvolvimento humano no município.
São Paulo foi eleita a cidade com a melhor qualidade de vida do país no ranking divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Como já dito anteriormente, a pesquisa analisa não apenas a cidade, mas também a região metropolitana no qual ela pertence.
Logo em seguida na classificação está Florianópolis, em Santa Catarina, seguida pela capital do Paraná, Curitiba, em terceiro lugar. As outras melhores cidades para se morar que compõem o top 10 do ranking são Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Recife (PE).
Analisar se uma cidade é boa para morar envolve avaliar diversos aspectos, como qualidade de vida, segurança, educação, saúde, transporte público, mercado de trabalho, custo de vida, entre outros. No entanto, é importante lembrar que o que pode ser considerado uma cidade boa para morar para uma pessoa pode não ser o mesmo para outra, pois cada indivíduo tem suas próprias necessidades e preferências.
Por isso, é fundamental que a escolha de cidades para morar leve em conta as características e expectativas de cada pessoa. Isso significa que é importante visitar a cidade para conhecer a infraestrutura, além de conversar com moradores locais e tirar todas as dúvidas.